Fábio Roberto Notícias // Ilhéus . Bahia

Clima quente no CONDEMA de Ilhéus

Reunião remota do CONDEMA.

O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Ilhéus vive dias de apreensão em razão de setores que compõem o Conselho se voltarem contra decisões da maioria. Dos 21 membros do Condema apenas quatro se rebelam constantemente e nitidamente procuram “ganhar no grito”, como revela um conselheiro que não quis se identificar.

A liderança desse grupo minoritário é de Socorro Mendonça, que representa o Instituto Nossa Ilhéus, entidade que não presta contas desde 2019 e não revela o salário que é destinado à conselheira. Esse grupo tem também a suplente Luciene Locatelli que é funcionária do Instituto Arapayú, que por sua vez era mantenedora do Nossa Ilhéus.

Em resumo, existe uma verdadeira panelinha de conselheiros minoritários que tentam impor suas ideias passando por cima das decisões fundamentadas da maioria. Em praticamente todos os processos submetidos ao Condema esse grupo é contra, o que na visão de empresários busca retardar o desenvolvimento da cidade.

Outro conselheiro, Marcelo Araújo, que é suplente do IESB faz campanha contra as reuniões presenciais, isso porque trabalha em Salvador e quer, de lá, impor suas ideias.

Segundo um conselheiro, as atuações desse grupo são conflitantes até entre si. Socorro Mendonça, por exemplo, tem um filho que é advogado de uma grande construtora, e os empreendimentos dessa empresa nunca são molestados pela conselheira. Até edifício em beira de praia com os mesmos parâmetros dos concorrentes, passa incólume pelo crivo de Socorro e Companhia. Luciene Localelli, por sua vez, faz denúncia contra indígena em Olivença, o que vai na contra-mão do Instituto Arapayú que defende índios, quilombolas e comunidades tradicionais. A pressão de Luciene é muito forte contra uma indígena que construiu uma choupana na região da Síryiba, havendo até ameaças de morte.

O Instituto Arapayú que é mantido pela Natura ficará ciente da conduta da funcionária que persegue índios. Esse grupo minoritário fez recentemente uma representação ao Ministério Público contestando decisões do Condema. Tal fato criou indignação de vários conselheiros que na palavra de um deles, “essas ONGs não aceitam a democracia. Só quando interessa a eles”.


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