Fábio Roberto Notícias // Ilhéus . Bahia

Supostas irregularidades de Aldo abre crise no governo Augusto Castro

Aldo e Augusto juntos.

A realização de um show musical no Banco Raso, na noite da última sexta-feira, dia 21, agravou, ainda mais, a situação do contabilista Clodoaldo Rebouças na Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania. O evento, de caráter particular, se estendeu até o início da manhã do sábado, teve uma repercussão negativa na cidade e teria sido organizada por uma empresa de propriedade do presidente da FICC. A denúncia está sendo levada ao Ministério Público por moradores do bairro, empresários e artistas locais, que pedem ao prefeito Augusto Castro o afastamento do dirigente.

Intitulado Rolê de Milhões, o show ocorreu na chamada Arena Itabuna, localizada a lado da Prefeitura. Reuniu artistas como Thiago Aquino, Filipe Escandurras, Larissa Gomes e O Tubarão, e recebeu reclamação de moradores inúmeros bairros – dentre eles Jardim Vitória, Zildolândia, Góes Calmon, Santo Antônio, Conceição, Pontalzinho – em relação à altura do som. No Banco Raso e no BHN, as queixas foram relacionadas a participação de menores ingerindo bebidas, consumo de drogas, sexo em via pública e o uso de paredões até às oito e meia da manhã do sábado. Furtos de celulares e de veículos também foram registrados.

No momento, são graves as denúncias de irregularidades administrativas praticadas por Aldo Rebouças à frente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania. Investigado pelo Ministério Público em 2020 – durante o governo do prefeito Fernando Gomes – o atual presidente da entidade está sendo acusado de usar a estrutura da fundação em favor de suas empresas. Rebouças é acusado também de incluir seus funcionários na lista de pagamento de salário da FICC e usar a condição de gestor publico para se beneficiar em contratos particulares.

Contabilista por formação, Clodoaldo Rebouças é presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania desde o início da atual administração. Por tentar assumiu uma postura supersecretário ou assessor geral do Augusto Castro, ele colecionou ao longos dos últimos dezesseis meses inúmeros desafetos dentro e fora do governo: desde profissionais do setor de Comunicação a secretários municipais, passando por cantores, poetas, membros do Consulto de Políticas Culturais e profissionais de Imprensa locais. Hoje, são pouquíssimo integrantes do primeiro escalão que apoiam o dirigente da FICC.

Com informações do jornalista Ederivaldo Benedito.


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