A Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito emitiu nota à imprensa há cerca de 3 semanas, onde afirma que realizou vistoria nos ônibus coletivos da cidade, contudo, quem enfrenta a rotina de andar nos ônibus sente na pele a deficiência e a precariedade do serviço. 

É o caso dos moradores do distrito da Ponta do Ramo, abandonados pelo poder público. Uma cidadã muito indignada entrou em contato com a reportagem do FR Notícias para denunciar o descaso das empresas Viametro e São Miguel.

De acordo com ela, além dos ônibus andarem superlotados com 3 vezes mais da sua capacidade, os horários nunca são cumpridos, chegando até 03 horas de atraso. Por meio de fotos e videos, a mulher flagrou um ônibus totalmente imundo, cadeiras enferrujadas, elevador com defeito e até fios expostos, oferecendo perigo constante aos usuários. 

“Pagamos um valor absurdo e imoral pela passagem, para andar em ônibus sucateados e sem as minimas condições de trafegabilidade. Isso é desumano, vergonhoso. Cadê a fiscalização de transporte para notificar essas empresas? Alguém está sendo conivente ou talvez tirando proveito dessa situação”, desabafa a moradora.  

Assista:

Uma paciente, que preferiu não se identificar, foi surpreendida com a sugestão de pagamento de suposta propina para agilizar o recebimento do resultado de um laudo feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O caso aconteceu na Clinica Coti, localizada no centro de Ilhéus, do grupo da deputada Ângela Sousa e Mário Alexandre. A denúncia foi feita no programa Balanço Total, apresentado pelo radialista Tony Matioli, da Rádio Santa Cruz de Ilhéus. 

A paciente conta que o funcionário identificado por Ariel teria cobrado taxa de R$ 10,00 para liberação do resultado do laudo médico. De acordo com a denunciante, a Clinica COTI não emitiu recibo no ato do pagamento. Questionado pela paciente sobre a cobrança do procedimento, o funcionário disse que o laudo gera despesa com tinta, papel e até energia elétrica. 

A lei que regulamenta o SUS determina que as instituições credenciadas no sistema são proibidas de cobrar por procedimentos como exames, consultes e cirurgias. A cobrança indevida pode ser denunciada na Secretaria de Saúde do município ou do estado, no Ministério da Saúde ou na Polícia Civil. Além disso, a lei prevê quem for flagrado comercializando procedimentos pelo SUS pode responder criminalmente por obter vantagem indevida pela função que exerce.

O empresário e membro da igreja assembleia de Deus de Ilhéus, Matheus Castro, usou as redes sociais para desmentir veementemente, a informação de que estaria apoiando a deputada Ângela Sousa e o prefeito Mário Alexandre, o Marão, ambos do PSD.

De acordo com Matheus, o boato foi disseminado de forma irresponsável, após sair na foto com a mãe e o filho, durante a posse do pastor Israel Alves Ferreira, ocorrido no último dia 21 de julho, no templo sede, situado na Av. Canaveiras, centro. 

No áudio, o membro da assembleia de Deus afirma em alto e bom som que, tanto Ângela, como Marão, “não estão fazendo nada em Ilhéus e que não estar coligado de jeito nenhum com essa mulher [Ângela Sousa] e, por isso, não merecem o meu apoio sob nenhuma hipótese”. 

A deputada perdeu espaço e foi banida do apoio da assembleia de Deus, após ser denunciada pelo Ministério Público Federal da Bahia na operação Águia de Haia, por integrar uma quadrilha que desviou R$ 43,1 milhões do Fundo de Manutenção da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb), através de contratações superfaturadas, causando prejuízos vultosos aos cofres públicos. 

Ouça: 

Uma fiscal, que pediu para não ter o nome revelado, temendo sofrer perseguição no governo Mário Alexandre e José Nazal, fez um vídeo mostrando o completo estado de abandono em que se encontra a Central de Abastecimento do Malhado. O flagra ocorreu na manhã desta terça-feira (31) durante megaoperação da prefeitura de Ilhéus, através da secretaria de indústria e comércio, e com apoio da polícia militar.

De posse do aparelho celular, a fiscal percorreu toda a feira e, com base nas imagens, é nítida a falta de manutenção da prefeitura, como também vulnerável a contaminação de doenças, a partir dos produtos que ali são comercializados. No vídeo, pode constatar o alto grau de insalubridade. Alimentos próximos de água suja, lixo, box com estrutura precária, além dos feirantes e consumidores que são obrigados dividir o espaço com urubus, ratos e até moradores em situação de rua. 

Assista:

Na manhã desta terça-feira (31) fiscais e guardas municipais retiraram os feirantes que ficavam nas calçadas e no entorno da Central de Abastecimento do Malhado. A ação contou também com apoio e patrulhamento da policia militar. Os fiscais retiraram os produtos que estavam no chão sendo comercializados de forma irregular, como também notificaram os feirantes. 

Em contato com a reportagem do site Fábio Roberto Notícias, o secretário municipal de indústria e comércio, Paulo Céo, informou que a medida faz parte do ordenamento da feira e foi tomada após meses de negociações com os feirantes, que foram retirados das calçadas e das ruas, devolvendo a mobilidade dos pedestres que circulam pela área.

Questionado sobre o local que os feirantes serão realocados, o secretário não soube informar, mas informou que serão remanejados para espaços próximos da feira, porém sem previsão para ocorrer. 

Assista: