Advogados vinculados às subseções denunciam o descaso da Seccional Baiana da Ordem dos Advogados na distribuição de recursos da instituição. Eles relatam uma série de problemas enfrentados sem o apoio da OAB-BA. Presidente da subseção de Jequié, o advogado Agenor Júnior, afirmou que a reforma da sede de Jequié não aconteceu, conforme prometido por Viana na última campanha, como represália a independência política dos advogados da região.
Outra subseção que também relatou problemas com a atual gestão foi a de Vitória da Conquista, que tem como presidente o advogado Gutemberg Macêdo, que nunca contou com apoio da OAB-BA. A subseção de Conquista recebeu apenas R$ 76 de repasse por associado, embora todos pagassem integralmente a anuidade da instituição, que atualmente custa R$ 650 por profissional.
A mesma situação se repete nas subseções de Feira de Santana, que recebe apenas R$ 83 por associado adimplente, Itabuna (R$ 69) e Ilhéus (R$ 90). Sem serem informados sobre os critérios para o repasse dos recursos, advogados do interior questionam a aplicação dos valores arrecadados e exigem maior clareza na prestação de contas da direção da entidade. É inadmissível que um órgão de classe tenha posturas truculentas promovendo exaustivas perseguições nas subseções. A OAB é de todos os advogados!”, justifica um parlamentar.
