Já está praticamente sacramentada a debandada no PP para outros partidos, principalmente os de oposição. Quem puxa a fila é o deputado federal Ronaldo Carletto e o estadual Robinho. Carletto, que é dono da Rota, Expresso Brasileiro, Cidade Sol e tantas outras empresas de ônibus na Bahia e em outros estados, revoltou-se contra a legenda por ter sido excluído do pacote de R$ 700 mil reais do fundo partidário que a agremiação destinou a cada um de seus parlamentares para investir nas campanhas municipais deste ano.
Carletto chegou a entrar na Justiça questionando a decisão, motivada por sua desobediência à recomendação partidária para que votasse contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A pena também foi aplicada ao deputado federal Roberto Brito, que também votou contra Dilma na Câmara, mas ele já avisou que permanece no partido, embora deva concorrer a deputado estadual nas próximas eleições. Existe a especulação de que o parlamentar deverá desembarcar no PSD, de Otto Alencar, ou na Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva.