O ex-presidente da Câmara de Ilhéus e atual vereador Tarcísio Santos da Paixão (PP), temendo ser preso na operação Citrus, na qual é investigado pelo Ministério Público Estadual, entrou com um pedido de habeas corpus preventivo. Na tentativa de se proteger de uma eventual prisão, o vereador Tarcísio Paixão viu sua tentativa frustrada junto ao Tribunal de Justiça da Bahia.
O relator e desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto, integrante da Primeira Câmara Criminal da Segunda Turma do Judiciário, indeferiu o pedido liminar. No pedido do habeas corpus preventivo, o vereador se diz “ilegitimamente ameaçado em sua liberdade” por decisão da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ilhéus, onde a operação Citrus foi deflagrada.
A operação foi deflagrada pelo Ministério Público Estadual no dia 21 de março, quando prendeu seis pessoas acusadas de integrarem um esquema criminoso que praticava fraudes e superfaturamento em procedimentos licitatórios e contratos realizados pela prefeitura municipal de Ilhéus e na Câmara de Vereadores. Três investigados estão presos preventivamente: o vereador Jamil Ocké; o empresário Enoch Andrade Silva; e o ex-secretário Kácio Clay Silva Brandão.