Fábio Roberto Notícias // Ilhéus . Bahia

Convite à participação

Gustavo
Por: Gustavo Kruschewsky.

Sou a favor da máxima de que: “O homem não trai! Ele convida para “participar”. Porque – muitas vezes – a relação desgastou! Já não mais existe o interesse pela outra pessoa. Mas se está tudo bem aí é safadeza mesmo, rss. O desinteresse pode surgir também porque a outra pessoa envelheceu, ou ficou barriguda, doente, sem grana, perdeu-se o carinho um pelo outro, etc. É um jogo de interesse! “A vida é um jogo de interesse” e, às vezes, torna-se difícil a escolha! É muito raro um casal que tenha paciência de esperar o momento do vínculo de uma relação de alcançar a idosidade – velhice – onde vai figurar apenas a AMIZADE. Mas, antes de se chegar a este momento, já em meio aos conflitos e sem habilidade para superá-los,  por alguma razão, material ou de outra ordem, não se tem coragem de acabar a relação e aí ou o homem ou a mulher convida outra pessoa para participar…

Na minha modesta ilação isso não é traição! É uma preparação de entrada em outro  relacionamento, uma espécie de saída triunfal do inferno para adentrar no esperado céu. É uma necessidade de carinho gostoso e afeto que qualquer pessoa pode sentir, porque estes traços estão faltando na relação e ninguém aguenta. Como diziam os antigos: “sem o carinho – ou sem a Put.- não há salvação.” RSS.

Afinal, estamos no século 21 – geração Z – século da modernidade em que se o relacionamento não se sustenta exaure-se o relacionamento. Parafraseando o jurista: “a relação está prescrita”. E se nenhum dos dois quer vazar daí começa o convite à participação por parte da mulher e/ou por parte do homem (rss).

Clique no leia mais e confira o artigo na integra. 

Relação “afetiva” só se sustenta se o jogo de interesse estiver robusto e fortalecido. Os fatos estão aí! Não somos como os outros animais rotulados de “animais irracionais”. No mundo destes animais não tem cobranças…

Portanto, o convite à “participação”, pela própria natureza das necessidades, acho razoável nos dias de hoje, mas é preciso se ter cautela, porque tem muita gente que não se conforma mesmo não estando oferecendo porra nenhuma mais ao parceiro ou parceira… Vá ser egoísta assim na PQP. Perdeu o sentido de solidariedade. RSS…

Observe-se que o Estado legislativo quedou-se e entendeu da importância de mudar as regras  e o Estado Juízo aceita hoje quando  uma relação conjugal, ou de companheirato ou  de união estável exaure,  nada pode reconstruí-la… A não ser o próprio casal se assim quiser, por livre e espontânea vontade, por arrependimento, etc..  Hoje, desde a Emenda Constitucional de n.º 66, não é mais necessário comprovação de prazo  para o  convertimento de  separação em divórcio. Valendo-se dizer que a referida Emenda mandou para o espaço a dependência, em certos casos, da separação judicial, considerando que o divórcio nos dias atuais é direto, sem necessidade de comprovar lapso de tempo. Um casamento – legalmente constituído – compõe-se de vínculo matrimonial e sociedade de fato. Estes dois aspectos não se misturam, podem ser decididos separadamente.

Hoje, nas lides forenses basta, portanto, pedir a juntada na ação que iniciou o processo do divórcio da cópia do decisum de separação e da certidão de casamento dos cônjuges, que por ventura contenha  a averbação do ato separatório é o que se precisa, porque o prazo não é mais necessário a sua comprovação, considerando que se não for possível apensar esse documento aos autos não tem problema. A coisa ficou tão gostosa que, se o casal não tiver filhos menores e bens a partilhar pode realizar o divórcio direto de forma administrativa.

Dou risada quando ouço um amigo meu a dizer que a convivência a dois, pela própria natureza da vida, infelizmente, em muitos casos, sai da PAZ  e  entra  na  GUERRA. Aí eu me lembro de Bhagwan Shree Rajneesh no livro de sua autoria denominado “Harmonia Oculta – Discursos sobre os fragmentos de Heráclito – Editora Pensamento:”, quando diz:

“O que é a paz sem a guerra? Existe alguma possibilidade de paz sem guerra? E essa paz não seria simplesmente morta se não houvesse guerra? Pense nisso: se não houvesse no mundo nenhuma guerra, apenas paz – que tipo de paz seria essa? Seria fria, seria uma noite escura, morta. A guerra traz intensidade, tonalidade, nitidez, vida. Mas, se houver somente guerra e não houver paz, a morte também acontecerá. Se você escolher um oposto da polaridade, se escolher uma polaridade, tudo será morto porque a vida existe entre as polaridades – guerra e paz, ambas; saciedade e carência; contentamento e descontentamento, ambos; fome, carência, desejo, paixão, paz, saciedade, contentamento, o caminho e o objetivo, ambos. Difícil compreender, mas essa é a verdade.”

Portanto, é difícil viver no inferno e não procurar o céu! Se não se consegue encontrar novamente o céu na “relação que as pessoas estão vivendo, é da própria natureza que se encontre lá fora”. Ninguém deve viver sem carinho e afago… Quando se sente carência, tem-se que saciar de carinho e afago. Quando se tem fome não é preciso se alimentar? O desejo e a paixão devem ser exercitados para o bem da sua saúde física e mental. Nessa equação aí, o privado deve superar o público.

NAMASTÊ


Curta e Compartilhe.

Deixe um Cometário


Leia Também