“Meu nome é Celina Conceição Braz, mulher de Victor da Conceição Nunes Sarmento, o menino que morreu na Rua do Cano, no último domingo, e estou aqui para detalhar como tudo aconteceu. Eu tinha saído com minha mãe, quando eu cheguei ele chegou na mesma hora, pois minha mãe entrou em casa, e ficamos conversando perto da casa dela, não demorou nada, o carro da polícia passou, continuamo no mesmo lugar e dai eles passaram voltaram a pé mandando nós dois colocar as mãos na cabeça, quando o policial perguntou o que estavam fazendo lá? Eu falei estava conversando porque a minha mãe que mora em baixo e eles começaram a fazer pergunta querendo saber o que estava fazendo uma hora daquela? Meu marido explicou porque eu tinha saído e ele foi me buscar, para ir para casa, aí os policiais perguntaram o que nos dois eram? Respondemos marido e mulher, a pfem me revistou não achou nada, os policias revistaram meu marido não acharam nada, eles foram e bateu nele do nada, perguntando onde tava a arma eu respondi que não tinha arma nenhuma, eles procuraram e não acharam nada, o policial me segurou e o outro veio e deu dois tiros no meu marido a queima-roupa sem ele poder correr ou se defender. Eles me ameaçaram e ficaram pressionando para não falar que meu marido tava com arma e que estavam me ameaçando me bater, eles não deixaram chamar a minha mãe, pois comecei a gritar meu marido que ainda tava vivo, porém eles não deixaram ninguém socorrer. Minha irmã foi tentar ajudar eles colocaram a arma na cara dela, mandando voltar, levaram o corpo do meu marido sem nos consentir. Eles deram dois tiros nele na minha frente, quando chegou no hospital ele tava com 6 tiros. Mataram meu marido no caminho do hospital. A única coisa que eu imploro é justiça! Ele morreu inocente sem nada pelo amor de Deus mataram ele inocente. Postaram que foi 01:30 da manhã, não foi porque já levaram ele morto pro hospital. Isso aconteceu no domingo 16/07/2017 por volta das 01hs da manhã. Quero justiça e que falem a verdade sobre meu marido! Ele não era vagabundo, ele era trabalhador e tenho gente que prova isso. Me ajuda pelo amor de Deus!”
