Deborah Vilas procurou a redação do FR Notícias para denunciar a empregada doméstica Margareth Vitoria Santana, moradora da Rua Tiriri Bloco 2, ap 203, Morada do Porto, que segundo ela, matou o seu cachorro ao oferecer presunto recheado de chumbinho. O FRN teve acesso com exclusividade ao laudo clinico veterinário, que atesta que o animal morreu em circunstância de intoxicação.
Segundo Deborah, o fato ocorreu no último dia 28 de julho, após a empregada doméstica encerrar a faxina na residência. Indignada e cobrando por justiça, Deborah escreveu uma carta e relata com riquezas de detalhes como tudo aconteceu:
“Olá Fábio! Em primeiro lugar obrigada por me escutar. Sei que talvez minha história não seja de interesse público, é algo mais pessoal, mas estou tentando de todas as formas fazer justiça. Há quase dois anos ganhei um poodle de minha mãe. Ele se chamava Bob. Bob era terrível, bagunceiro, barulhento, ciumento…Mas se tornou para mim e meus filhos, Pedro e Giovanna, parte da nossa família. Eu tive por pouco mais de um mês uma faxineira conhecida da família e a quem passei a tratar como da família. Cheguei a entregar a chave de minha casa por confiar, e nunca imaginei que fosse acontecer algo tão ruim. Ela não parecia apreciar muito Bob, não era paciente, mas até então não imaginava que aconteceria algo de errado. No dia 28 de julho estava em casa em companhia de uma amiga Neide e de nossos filhos e de Bob. Ao término da faxina da ajudante de nome Margareth Vitoria Santana, Bob apareceu comendo um papel contendo presunto dentro. Margareth viu que Bob comeu e como não sabíamos o que era tentamos tirar da boca dele. O papel não era meu e tampouco tinha presunto em casa naquele dia. Por volta das 18 horas, 1 hora após essa pessoa de nome Margareth deixar minha casa Bob começou a passar mal. Bob começou apresentar tremedeira, diarreia, vomitava e não conseguia mais ficar em pé. Fomos ao veterinário Dr. Nilton Dortas Montargil, Bob passou por todo atendimento possível, vindo a óbito somente às 02 da manhã do dia 29 de junho. Estive em duas delegacias em Ilhéus, porém a cidade não tem uma delegacia especifica para esse tipo de caso. Em áudios enviado no aplicativo WhatsApp, Margareth assume que introduziu na minha casa o veneno, que viu Bob comer, mas que optou por não avisar. Como aceitar isso meu Deus? Procurei as autoridades, mas vi que é algo que vai se arrastar por muito tempo e que não vai levar a lugar nenhum. Meus filhos de 10 e 11 anos estão abalados, não conseguem dormir direito, sem falar do dano que cometeu a toda família. Hoje, foi um animal indefeso e dócil, amanhã ela pode cometer a mesma atrocidade com uma pessoa qualquer. É preciso urgentemente a justiça aplicar a punição para quem comete crime de maus tratos com animais e, desta vez, foi pior uma parte do nosso convívio foi morta de forma cruel e sem direito de defesa. Lamento por justiça!”
Deborah Vilas Boas.