Um inquérito contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima, a mãe, Marluce, e seus irmãos, o ex-deputado federal Lúcio (MDB) e o empresário Anfrísio Filho, deixou o Supremo e foi encaminhado para a 10ª Vara Federal Criminal de Brasília. A instância é a responsável pelos casos ligados à Operação Cui Bono, que investiga pagamento de propina a Geddel e a caciques do MDB, incluindo o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, em troca de vantagem na liberação de recursos na Caixa Econômica, da qual o político baiano foi vice-presidente de Assuntos Jurídicos.
A decisão, do ministro do Supremo Alexandre de Moraes se deve à perda de foro privilegiado de Lúcio, que não conseguiu renovar o mandato nas eleições passadas.
A investigação contra quatro integrantes da família Vieira Lima é desmembramento de um inquérito instaurado contra deputados suspeitos de se apropriarem de parte dos salários pagos aos secretários e assessores parlamentares que atuavam em seus gabinetes.