A Policia Civil de Canavieiras encaminhou Inquérito Policial referente ao caso Bruno Lino que foi encontrado morto na manhã de 05 de fevereiro. Como o procedimento segue em segredo de justiça a polícia não fornece maiores detalhes acerca das investigações.
O procedimento policial conta com mais 350 páginas, foram realizadas oitivas de mais de duas dezenas de pessoas, realizadas provas diretas através de Testemunhas agora protegidas pela Justiça, realizadas perícias de toda natureza técnicas das mais diversas áreas do conhecimento e de alta complexidade, analisadas horas e horas de diversos circuitos de monitoramento de imagens, analisados muitos documentos colhidos nas investigações, utilização de tradutores dos idiomas alemão e espanhol, analise de dados bancários, comerciais e financeiros. Além é claro do empenho de toda equipe do quadro da delegacia de Canavieiras.
Foram indiciados por homicídio triplamente qualificado a então proprietária da Pousada a alemã, que mediante ardil saiu do país. Seu namorado e um cunhado/primo deste, que prestava serviços esporádicos na Pousada. A pena prevista para cada um varia de 12 a 30 anos.
Restou comprovado sem sombra de dúvidas que a proprietária da pousada e seu namorado arquitetaram o crime, sendo que o namorado dela ficou encarregado de executar o crime juntamente com seu parente e mais uma pessoa cuja identidade permanece sob sigilo, visando sua captura.
A motivação torpe para o bárbaro crime foi a de que o então marido da proprietária que se encontram em tormentoso processo de divorcio da pousada havia passado procuração publica conferindo todos poderes a Bruno, isso no ida 04 de fevereiro, que passaria a te mais poderes inclusive que a proprietária.
“Agradeço a Deus por ter permitido que fosse esclarecido esse crie horrível que chocou a todos, a Polícia Civil da Bahia, ao apoio da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia, aos peritos que foram brilhantes profissionais extremamente dedicados,equipe de policiais civis e ao chefe cartório da unidade bem como demais colaboradores que prestam serviços na delegacia, bem como a população que depositou sua confiança nos trabalhos da polícia. A família meus sinceros e profundos sentimentos, espero que esclarecendo a real verdade dos fatos, encontre um pouco mais de acalento ou menos dor, que de forma legítima vem buscando por justiça”.
Dr. Renato Fernandes
Delegado de Polícia Civil