A Justiça intensificou o cerco contra três advogados suspeitos de liderar um esquema de fraude e falsificação de processos movidos em cidades do interior contra concessionárias de serviços públicos, em especial, as quatro maiores operadoras de telefonia do país, Vivo, Claro, TIM e Oi.
Nas últimas semanas, duas magistradas de Conceição do Coité, foco do esquema, expediram ao menos seis ofícios para alertar a Polícia Civil e o Ministério Público do Estado sobre indícios de fraude em ações apresentadas pelo trio em nome de consumidores supostamente cooptados por eles.
As juízas Adriana Quinteiro e Michelline Trindade, lotadas na 2ª e 1ª Vara do Sistema de Juizados Especiais de Coité pedem ainda que, além da polícia e do MP, o recém-criado Núcleo de Combate às Fraudes do Tribunal de Justiça da Bahia também investigue o caso.