O ex-secretário da Casa Civil do governo da Bahia, Bruno Dauster, ficou em silêncio na sessão da CPI da Covid desta quinta-feira (4) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
Bruno foi convocado para depor na CPI como investigado, mas conseguiu na Justiça um habeas corpus que o deu o direito de permanecer em silêncio e não responder aos questionamentos.
Os deputados apuram a compra frustrada de 300 respiradores por parte do Consórcio Nordeste por R$ 48 milhões, que teve aporte de R$ 4,9 milhões do RN por 30 deles.
“Vou manter o silêncio em todos os temas e não é por temer qualquer autoincriminação, porque eu tenho absoluta segurança de que nada do que eu fiz justificaria qualquer incriminação, mas por orientação da minha defesa técnica ficarei em silêncio a qualquer pergunta que seja feita”, justificou o ex-secretário no início da sessão.
O ex-secretário é mais um a ficar calado na CPI. Antes dele, usaram o direito na sessão de quarta-feira (3) os dois donos da Hempcare, empresa que não entregou os respiradores comprados, e o ex-secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas.
Do G1.