De um lado o desfile de 7 de setembro e de outro o protesto de enfermeiros, auxiliares e técnicos. Esse foi o cenário da manhã de hoje (07), na Avenida Soares Lopes, centro histórico de Ilhéus.
Com faixas e gritos de protesto, no final do desfile do Bicentenário da Independência do Brasil, os enfermeiros demonstraram revolta com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que resultou na suspensão do pagamento do piso salarial nacional da categoria, de R$ 4.750, que começaria a ser pago nesta segunda-feira (5/9).
Entre as frases contidas nos gritos de protesto dos enfermeiros e também em faixas, estiveram presentes: “Paguem o piso, a lição de dedicação e bravura que a enfermagem deu na pandemia, não pode ser esquecida”, “Povo ilheense! Apoie a enfermagem, dignidade salarial já!”, “As mortes dos profissionais na pandemia não podem ser esquecidas. Respeito e valorização já!”, “Como é que vai ficar se a enfermagem parar?”.
O texto do projeto, que foi aprovado pela Câmara Federal e Senado, fixava em R$ 4.750 o piso nacional de enfermeiros dos setores público e privado, valor que serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%).
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