Meu nome é Francisca Santos, conhecida como Chica, venho aqui para expôr denúncia contra UPA, da Avenida Esperança. Com uma estrutura perfeita, montada e equipada pelo estado, tendo a maioria dos servidores do estado trabalhando, sem ônus para o município, e muito desfalcada de médico pediatra. Colocaram clínico para atender crianças, eles ficam ligando para os colegas para saber o que prescrevem, a dose do remédio, a conduta, sem segurança nenhuma! Colocamos os nossos filhos nas mãos de amadores. A maternidade que era pra atender porta aberta ainda não inaugurou a UTI pediatra, vai fazer 1 ano esse lenga-lenga e nossas crianças morrendo. O Vida Memorial fica no jogo de empurra-empurra com a upa. E o pior que tudo isso aos olhos do Conselho Municipal de Saúde, que se mantém omisso, não tem coragem de agir, ou possivelmente, está a serviço de algum poderoso. A gente chega nessa UPA da Av. Esperança e não tem direito de saber qual o médico está de plantão, não temos acesso as escalas como prevista em lei e o ministério público precisa saber disso. É lei expor a escala de serviço de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem nas instituições de saúde e ninguém quer dá informações na recepção sobre médicos com a ordem de Daniela Navarro que é a chefe da secretaria. A coordenadora da UPA nunca aparece, mandaram procurá-la no hospital Vida Memorial por passar a maior parte do tempo lá. Que palhaçada é essa minha gente? O Ministério Público de Ilhéus e Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores precisa agir com rigor. Outro problema grave é que tem clínico recém formado atendendo crianças, com sala e aparelho de raio-x do estado todo montado, mas depende da ambulância levar o paciente pra outro lugar para fazer o raio-x. Crianças que precisam aguardar transferência para internar no hospital mandam pra casa, tiram o remédio do soro para não ficar em observação. Pra morrer em casa e eles não assumirem a responsabilidade! Pedimos sua intervenção como figura pública que corre atrás pra caramba para tentar resolver ou amenizar o sofrimento do povo.