O abandono da reforma do aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, finalmente gerou uma posição do prefeito Mário Alexandre, que esteve na Agerba, em Salvador, para pedir agilidade na obra de ampliação do equipamento, hoje administrado pela empresa Socicam.
A situação foi denunciada pelo jornal A Região em abril, quando ele apurou que os trabalhos estavam parados e nenhum operário estava no canteiro de obras. A ampliação das áreas de embarque e desembarque, além do estacionamento, começaram em 2019, pararam, voltaram em 2022 e pararam.
O prefeito lembra que o aeroporto é essencial para o turismo de Ilhéus, sendo uma das principais portas de entrada. A falta de estacionamento tem tornado um inferno o embarque e desembarque de passageiros, além de impedir guardar o carro durante uma viagem curta de ida e volta a Salvador.
“O verão se aproxima e o aeroporto tem papel fundamental para atrair mais turistas, que visitam Ilhéus a fim de curtir as nossas belíssimas praias e conhecer as riquezas culturais e históricas da nossa cidade”, afirmou Mário Alexandre. Porém, nada indica que ele estará pronto para a alta temporada.
Deixar ou pegar alguém no aeroporto virou um inferno. Os usuários questionam por que a Socicam não fez a obra em 2020, quando os voos foram interrompidos e o fechamento do estacionamento não afetaria ninguém. Também dizem que o ar condicionado do saguão está constantemente com defeito.
A bagunça no aeroporto e a falta de estacionamento vêm prejudicando o turismo local e, a médio prazo, pode afastar novos visitantes, alertados por quem viajou para a cidade. Até 2017 o Aeroporto Jorge Amado era administrado pela Infraero. O Governo do Estado assumiu e depois terceirizou para a Socicam em 2018.