O radialista Luk Rei entrou em contato com a redação do Site Fábio Roberto Notícias para esclarecer determinado comentário na publicação da morte de sua mãe, a Senhora Matilde, ocorrida na madrugada do último sábado, no Hospital Costa do Cacau.
Resposta a um comentário maldoso de um internauta, saliento que irei tomar as medidas cabíveis. Dona Matilde era mãe de quatro filhos três biológicos e uma filha neta que ela criou. Todos com endereço e residência fixa na cidade. Uma filha morreu, restando três, Eu, um pastor, uma filha neta (professora e bacharel em direito). Cada um escolheu seu caminho, ao invés da responsabilidade de ficarem mais próximos de dona Matilde, os dois dentro de suas razões, algo respeitado por mim, porém sem compreender, restando a mim, a incumbência maior de tomar conta dela e assim foi feito.
Dona Matilde era uma pessoa de opinião forte e segura, não deixando espaços para ninguém está ao seu lado. Nunca aceitou interferências de terceiros. Nunca quis uma pessoa para cuidar, várias foram as tentativas.
De forma forçada não se pode induzir uma pessoa a fazer nada, por isso ela sempre teve sua liberdade. Voltar para casa onde morou no Nelson Costa não quis preferiu ficar no Alto do Coqueiro, vontade e decisão própria, e respeitada, tudo dentro da sua idade e normal de uma consciência instável, ao médico foi levada por diversas vezes de forma particular, levei duas vezes em Drº André Cesário, médico que cuida do coração para vê os problemas existentes. Tudo comprovado com Laudos e fotos.
Quando agonizava, e passava mal, meu amigo e primo que trabalha do Samu, me ligava caso eu não soubesse e tudo era providenciado por nós dois de forma urgente, tínhamos esse acordo. Quase todos os dias de três em três dias na semana eu a visitava e estava ao seu lado, indo sempre pelo fundo da casa, as vezes passava uma semana sem visitar e ficava em contato telefônico. Sempre registrei esses momentos em fotos e mandava para um amigo chamado “Grilo” vizinho que muito ajudou e testemunhou minha luta.
Outro vizinho, Jaildo, que muito ajudou juntamente com sua família, também registrou tudo. Quando ela caia doente eu estava lá, correndo por fora internando e estava ao lado dela, tenho fotos e vídeos para publicações. A justiça foi informada de tudo, pois, a mesma sempre relutou em não querer ninguém ao seu lado para tomar conta, repito tenho testemunhas disso. Nunca foi abandonada.
Minha mãe nunca comeu comida podre, a energia da casa dela estava desligada por dividas contraídas por ela, onde eu estava negociando com a Coelba, cujo encaminhamento foi feito na segunda-feira, uma semana antes do carnaval para o pagamento, indo inclusive, com ela, assim sendo um peixe que ela comprou ficou deteriorado. Ninguém come comida podre. Dona Matilde era servidora pública aposentada, com um salário de três mil e duzentos reais. Frutas e verduras ficaram e estão em cima da mesa da casa dela como testemunha.
Acontece que eu trabalho em três lugares, em Itabuna na TVI, na Rádio Santa Cruz de Ilhéus meio-dia, também em um jornal online à tarde, e à noite, curso de direito na Faculdade de Ilhéus. Tenho vida corrida, não podia assim de forma constante a todo tempo está ao seu lado uma vez sem ela querer ninguém morando com ela mesmo sendo eu filho. Ela escolheu está só.
Tive sempre a companhia de Marcia, uma pessoa que juntamente comigo dividimos três semanas em um hospital tomando conta dela lá no Costa do Cacau, e esta mesma pessoa quase sempre fazia visitações, era uma das pessoas apenas que ela aceitava próximo, mas as vezes se aborrecia coisa da cabeça de uma senhora idosa de 94 anos e truculenta no seu próprio humor, quem a conheceu diretamente sabe. Quando a mesma foi internada por diversas vezes eu estava lá assinando o internamento sempre fui à pessoa responsável por ela. Tudo provado em fotos e vídeos.
O amigo grilo que sempre ajudou tem parte destas fotos a ele foi enviado. Assim sendo espero ter esclarecido alguém que de forma maldosa e que nunca ajudou tenta construir falsas ideias e boatos. Se por acaso essas falas acontecerem novamente, a pessoa será identificada e responderá na justiça pelas injúrias e difamações. Fizemos um enterro digno com a presença de várias autoridades, dos verdadeiros amigos e pessoas outras que gostavam dela. O mais que Deus esteja no controle.