O Delegado Plantonista da 7ª COORPIN, Tiago Euzébio, após ouvir o policial militar João Vitor Barros Pereira na manhã desta terça-feira (15) lavrou o APF (Auto de Prisão em Flagrante), sendo posteriormente levado na viatura para sede da 15º Batalhão da Polícia Militar de Itabuna, onde ficou preso à disposição da justiça. João Vitor deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (16), e se a prisão em flagrante for convertida em preventiva, será transferido para o Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas.
O PM, de acordo com informações apuradas pelo Jornalismo Investigativo do Fábio Roberto Notícias, atirou contra o colega de farda identificado por Vinicio Oliveira Silva, conhecido por Vinny, 28 anos, lotado na 72ª CIPM/Itacaré, após o mesmo tentar contra a vida de outro homem, por volta das 03h50 da madrugada de hoje (15) na parte externa do badalado Posto Leleu, na Avenida Itabuna.
Ao repórter do Site Fábio Roberto Notícias, a vítima contou a sua versão de como tudo aconteceu:
Esse rapaz alvejado, policial recem-formado, no calor do momento se sentiu incomodado porque me aproximei de uma menina para pegar o número de telefone celular. Assim que conseguir o número voltei para onde estava, bem próximo do policial alvejado.
Ele super alterado, achou que estávamos falando dele e sem motivo algum já foi sacando a arma, sem se identificar como policial, um amigo de imediato correu pra chamar um amigo policial para apaziguar a situação.
Fui para o lado de fora, enquanto os policiais ficaram conversando na parte de dentro, quando eu estava indo em direção a meu carro, fui surpreendido com o rapaz novamente tentando conversar comigo, com a arma em punho. Fiquei assustado e constrangido, devido o calor da emoção, não quis conversar com ele e tivemos outra discussão.
Ele tentou efetuar 03 disparos em minha direção, mas a arma pisou, na quarta tentativa a arma disparou em direção ao chão, mas logo em seguida, o policial Vinício veio tentar pegar na minha garganta, eu empurrei ele, e rapidamente veio na minha direção para atirar novamente, quando fui surpreendido com os tiros deflagrados pelo PM João Barros, como forma de salvar a minha vida.