O empresário e dono de uma distribuidora de água na entrada da Avenida Princesa Isabel, Orlando Teixeira do Carmo, autor da morte com requintes de crueldade de um morador em situação de rua em janeiro desse ano, sofreu mais uma derrota no judiciário.
Orlando, através do seu advogado, requereu a conversão da prisão preventiva em domiciliar, sob alegação do agravamento do estado de saúde. A defesa juntou na petição novos laudos médicos, contudo, o Ministério Público opinou indeferimento do pedido.
Em sua decisão, o juiz da Vara do Júri e Execuções Penais, Gustavo Henrique Almeida Lyra, proferiu que os novos laudos não evidenciaram nenhum agravamento da enfermidade do empresário, o que mantém a prisão preventiva. Ainda conforme o Magistrado, o Presídio Ariston Cardoso conta com assistência médica, psicológica e nutricional, além de possuir estrutura humana e operacional apta a viabilizar os atendimentos externos necessários, rotineiros ou emergenciais.
O juiz acolheu o pedido da defesa e determinou que o empresário seja submetido a perícia médica, devendo o perito relatar se o interno encontra-se extremamente debilitado por motivo de doença grave, bem como se o tratamento adequado ao caso pode ser realizado sob a custódia do Estado, no Presídio Ariston Cardoso ou no Conjunto Penal de Itabuna.