Na última quarta-feira (01) ex-assessores parlamentares do ainda vereador Edvaldo Gomes (União Brasil) prestaram depoimento à promotora de Justiça Alicia Botelho Passegi, na sede do Ministério Público de Ilhéus.
Um dos ex-assessores, que pediu sigilo na identificação, temendo ser morto, disse à reportagem do Fábio Roberto Notícias, que durante o seu depoimento, falou toda a verdade de como era vítima do suposto esquema criminoso. “Estava nesses últimos meses engasgado, aguardando chegar o meu dia e relatar no Ministério Público, toda a sujeira que presenciei e fui obrigado a fazer, por conta pressão psicológica que vivi ao lado desse hipócrita chamado Edvaldo Gomes. Apelo para que a justiça seja feita o mais rápido possível”, asseverou.
Até o momento, mais de 12 pessoas já foram ouvidas no MP, entretanto, existe a expectativa do vereador também ser ouvido, e, de posse das informações elementares, a Nobre Promotora deverá adotar os meios legais, para o bem da coisa pública com transparência e seriedade.
Edvaldo Gomes é alvo de suposto envolvimento no esquema criminoso de rachadinha, ou seja, fica com a maior parte dos salários dos assessores, além de reter os cartões alimentação e repassar para pessoas estranhas, sob alegação fantasiosa de que várias famílias ajudaram na campanha eleitoral de 2020.
Apesar das inúmeras denúncias e constantes alertas ao Ministério Público, a quem tem o papel constituição de fiscalizar e investigar a atuação do poder legislativo, o vereador do Banco da Vitória insiste em desafiar as autoridades, mantendo de maneira reincidente, os mesmos modus operandi, como se estivesse amparado pelo manto da impunidade.
Em um eventual afastamento de Edvaldo, a cadeira será ocupada pelo advogado e ex-candidato a deputado federal, Diran Filho (PSDB).