Um grupo de mães com filhos recém-nascidos entraram em contato com a redação do Fábio Roberto Notícias expressando indignação pelo fato da FesF, fundação que administra o hospital Materno-Infantil Drº Joaquim Sampaio, não pagar os salários dos funcionários do laboratório, levando decretar greve por tempo indeterminado.
De acordo com informações dos próprios trabalhadores, o repasse para pagamento dos salários e do retroativo da enfermagem fora feito no dia 23 de novembro, conforme consta no Portal da Transparência. “Eles [da direção] quando questionamos o salário e o retroativo da enfermagem, a direção do Materno-Infantil informa que a SESAB-BA não fez o repasse, o que não é verdade, uma vez que o Portal da Transparência informa todo o recurso destinado para pagamento dos profissionais de saúde”, reclama um enfermeiro.
Por outro lado, para que as puérperas recebam alta é preciso seguir rigoroso protocolo como fazer coleta de exames, avaliar o quadro clinico do bebê, além de verificar se faz uso de algum antibiótico, essas atribuições competem ao setor de laboratório, mas, em decorrência da greve dos profissionais, os serviços foram suspensos, e os pacientes sem poder ir para suas residências.
Com o bebê no colo, as mães elogiaram o atendimento e o carinho dos profissionais, mas também aproveitaram para protestar cobrando da direção da Instituição, o cumprimento do pagamento do retroativo do Piso da Enfermagem e o salário dos trabalhadores.
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