Fábio Roberto Notícias // Ilhéus . Bahia

Materno-Infantil e Hospital Vida são acusados de dar calote nos profissionais de saúde

Hospitais maltratam trabalhadores.

Os profissionais de saúde do Hospital Materno-Infantil Drº Joaquim Sampaio e do Hospital Vida, reclamam do não pagamento do retroativo do Piso da Enfermagem dos meses de setembro, outubro, novembro e agora dezembro.

O Portal da Transparência da SESAB-BA informa com bastante clareza, que os recursos estão sendo transferidos regularmente, mas, por outro lado, a direção administrativa das duas unidades hospitalares, informam aos seus colaboradores, que não há dinheiro em caixa, justificativa que não convenceu os trabalhadores.

“O Hospital Materno-Infantil completou dois anos de fundação e falta com respeito e comprometimento com os colaboradores. Temos despesas essenciais a serem pagas, mas até agora, não recebemos o nosso retroativo referente ao reajuste salarial da enfermagem. As responsáveis pelo Recursos Humanos Viviane e Camilla, não dão nenhuma justificativa plausível. Tem colegas que não receberam a primeira parcela do 13° e não sabem se irão receber a 2ª parcela. O sindicato é inoperante, faz pouco caso e só quer receber o nosso dinheiro todo mês. Uma entidade sindical zero à esquerda. Onde está o valor, respeito e compromisso que o Dr. Ricardo Mendonça e a diretoria da tão honrosa Instituição pregam?” Desabafa uma enfermeira, que está passando por dificuldade financeira. 

“Nós, aqui, do Hospital Vida, não estamos tendo, literalmente, VIDA, para enfrentar esse cenário de caos e falta de seriedade da direção administrativa, que insiste em deixar de nos pagar o retroativo, 13º salário, ausência de depósito do FGTS, além do próprio salário atrasado há vários meses. O hospital fornece nosso contracheque como se estivesse tudo regularizado, mas que na realidade estão burlando para fugir da fiscalização. Esse hospital Vida deveria ser interditado e passar por minuciosa auditoria dos órgãos responsáveis, principalmente a nossa polícia federal. Até quando esse calote com o pobre trabalhador?” dispara um técnico de enfermagem, bastante indignado com administração hospitalar.


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