O Tribunal de Contas do Estado condenou cinco dirigentes do Detran da Bahia por uma série de irregularidades graves. Em razão dos problemas apontados no Relatório de Auditoria, o Tribunal ordenou o ressarcimento de R$ 4,4 milhões e aplicar a multa máxima de R$ 19.747.
Entre as irregularidades estão pagamentos feitos acima do acertado através da repetição de itens da planilha de custo e celebração de aditivos. Foram responsáveis por R$ 3,6 milhões Lúcio Gomes Barros Pereira (diretor-geral) e Agnaldo Fontes Dantas Neto (Coordenador Administrativo e Financeiro).
Os dois foram condenados pela reincidência de irregularidade nos contratos, execução e pagamentos ao Consórcio Pátios Bahia pela organização de leilões e avaliação de veículos; R$ 630 mil a Eliezer Freitas de Almeida Cruz Neto e Antônio Carlos Moura Santos, coordenadores de Segurança e Educação para o trânsito.
Junto com eles foi condenado Lúcio Gomes Barros Pereira, por pagamentos a maior e repetição de itens da planilha de custo com os aditivos. Lúcio, Agnaldo e Osvaldo Nascimento (Coordenador Financeiro) vão devolver mais R$ 176 mil por diárias com fortes indícios de fraude.
A multa máxima de R$ 19.747 foi aplicada a Lúcio Gomes, Eliezer Freitas de Almeida Cruz Neto, Antônio Carlos Moura Santos, Agnaldo Fontes e Osvaldo Nascimento.
A Região.