Tramita na 8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ilhéus o procedimento investigatório registrado no sistema interno IDEA sob nº. 003.9.252598/2023 que investiga a conduta ilegal de “rachadinha” supostamente praticada pelo Vereador da Cidade de Ilhéus/Bahia EDVALDO GOMES oriundo do Bairro Banco da Vitória.
De acordo com as informações que o Site Fábio Roberto Notícias obteve acesso com exclusividade, um advogado ilheense tentou acessar os autos na qualidade de representante processual de um dos denunciantes para ter notícias acerca da evolução da investigação, no entanto, teve negado o acesso após três tentativas frustradas.
Segundo a justificativa apresentada pela Nobre Promotora de Justiça responsável pela condução da investigação, houve uma decretação de sigilo no processo preparatório da investigação no mês de julho de 2023. Nada obstante, a negativa de acesso aos autos mais parece uma tentativa de impedir que a sociedade ilheense conheça os desdobramentos do processo e tenha acesso aos depoimentos colhidos pela investigação.
De acordo com informações extraoficiais colhidas pelo Jornalismo Investigativo do Fábio Roberto Noticias, há fartos depoimentos implicado o edil, comprovando a prática ilegal da “rachadinha”, no entanto, até o presente momento não se tem notícia de que a investigação avançou ou que tenha sido feito algum pedido cautelar de afastamento do cargo do Vereador, quebra de sigilo bancário, telefônico ou telemático. A bem da verdade, a investigação segue paralisada.
A que interessa decretar sigilo numa investigação sobre “rachadinha” no Poder Legislativo de Ilhéus/Bahia? A sociedade precisa de uma resposta.
Vale lembrar que em 2021 o Vereador Luca Lima da cidade Ilhéus, foi cassado em tempo recorde acusado da mesma prática. Em Itabuna, cidade vizinha, o Ministério Público investigou e afastou um Vereador envolvido com a mesma prática espúria.
A sociedade precisa saber porquê a investigação sobre “rachadinha” do Vereador EDVALDO GOMES não avança.
O espaço está aberto para manifestação das partes, caso queiram.