Fábio Roberto Notícias // Ilhéus . Bahia

Isso é crime! Hospital Materno-Infantil recusa parto de grávida com bebê morto

Mulher sofre no leito do hospital.

“Minha irmã, Larissa Conceição de Jesus, 26 anos, deu entrada pela primeira vez aqui, no Hospital Materno-Infantil na quinta-feira, pois estava com muita dor. Ela tinha sido atendida no mesmo dia pela manhã, pelo médico Fábio Bittencourt,  no Hospital São José. O mesmo relatou que ela estava com o feto morto, e que iria precisar fazer o procedimento (a curetagem), porém ele não conseguiu fazer e disse pra ela que teria que ir para casa, porque o útero não tinha dilatado e pediu para meu cunhado ir à farmácia e comprar dois CYTOTEC. Só que o ele não prescreveu! E disse que iria atendê-la no outro dia. Como meu cunhado não conseguiu comprar o CYTOTEC ele voltou ao hospital, e lá foi informado que médico Paulo Bittencourt que só iria atender na terça-feira. Decidimos então trazê-la para o Hospital Materno (antigo Regional), e aqui ela passou pela triagem e foi atendida pela médica Luzia. que disse que o embrião ainda estava ,que minha irmã não corria risco, medicou minha irmã e mandou ela ir pra casa, para que ela retornasse na quinta-feira, só que minha irmã começou a sentir dores intensas. Ontem (sexta-feira) tivemos que voltar pela manhã, fizemos a ficha às 10h, e ela foi para triagem gritando de dor, esperamos por alguns minutos e o médico foi atendê-la. Ele passou o medicamento na veia juntamente com o soro e disse que daqui alguns minutos iria reavaliá-la, esperamos uma hora de relógio e nada! Fui até a enfermeira para saber que horas ele iria ao quarto, e ela informou que não iria demorar, e nisso deu 12:00h,13:00h,14:00h, quando foi às 14:30, eu voltei a falar com enfermeira e ela disse que ele iria já, já ao quarto. Deu 15:00h e nada! Até que às 15h30, eu tive que fazer barraco, informando que iria tirá-la daqui porque ela já estava fraca e dizendo que não estava aguentando mais. Aí ficaram com receio e o médico veio fazer o toque e informou que iria aplicar o CYTOTEC nela para dilatar é que voltava. Ele não voltou e ela passou a noite toda com dor. Agora pela manhã fomos falar com a enfermeira e ela simplesmente foi grosseira com minha irmã, distratando dizendo que minha irmã tinha que esperar, sendo que ela nunca teve parto normal, e quando minha mãe questionou, ela se chateou e disse que agora iria pirraçar. Estão tratando a minha irmã como se ela estivesse induzido o aborto, e não foi! O aborto está sendo espontâneo. A minha irmã está agonizando e corre risco de morrer aqui, no Hospital Materno-Infantil. Peço ajuda pelo amor de Deus!”

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