A cota para mulheres vem causando problemas desde que foi criada. Sem interesse por parte delas, os partidos enfrentam dificuldades em encontrar candidatas suficientes para preencher a cota. O resultado pode ser a queda de todos os eleitos do partido, como deve acontecer em Ilhéus.
Dois partidos deixaram de cumprir a cota por problemas diferentes. O PP inscreveu Ratinho Menezes como mulher e depois consertou o registro, mas não incluiu uma candidata e falhou no cumprimento da cota. Seus dois vereadores eleitos, Horácio do Pão e César Porto podem se tornar inelegíveis.
No caso, um suplentes que pode herdar uma das vagas é Thiago Martins, do PL. O outro caso é o do Partido da Mulher Brasileira, que uma das mulheres renunciou e a substituta não foi aprovada, impedindo o PMB de cumprir a lei das cotas.
O candidato Neto da Saúde foi eleito, mas agora deve perder o cargo. O TRE então fará um novo cálculo, levando em conta os coeficientes dos partidos. A previsão é de que a vaga pode ir para um candidato da Federação Brasil da Esperança, Claúdio Magalhães (PCdoB) ou do Avante, Fabricio Nascimento.
De A Região.