“Para onde vamos?
Antigamente se falava “pelo andar da carruagem”.
Estamos vendo que o conteúdo da frase supra, em parte, não vai a lugar algum neste momento.
De início, não se deve na vida guardar mágoas ou rancores do que vivemos, caso isso não seja perdoado, ou até mesmo esquecido no passado, não conseguiremos viver o hoje, esse é um ponto de reflexão inicial.
Salientamos que, quando se assume uma função pública, em especial um mandato eletivo, que foi emanado do povo, durante esses 04 (quatro) anos, o gestor não se pertence mais, é obrigado abdica-se de seus projetos pessoais e, dedica-se exclusivamente todo seu tempo aos munícipes, evitando radicalmente pensar no seu eu, nos seus eleitores e colaboradores de campanha, mas sim em todos. O Eu só deve voltar existir ao final do mandato. Caso queira tentar ser reeleito, com respaldo popular, por certo estará mais preparado.
Agora é mostrar a qualificação para o cargo, apresentar projetos que melhorem a dignidade da população e, isso tudo buscando as parcerias privadas, quando possíveis, nos parâmetros estritamente da legalidade. (observando os cuidados com interesses escusos).
Deve o gestor, sobretudo, buscar os governos estadual e federal com bons projetos que irão desaguar em obras e ações com o desiderato das efetivas melhorias para toda a população.
Até agora, tudo aparentemente muito cedo, mas vivo a preocupação da metáfora”.
“É o começo do fim ou é o fim” trecho da música “Veja Margarida”, de Elba Ramalho.
Artigo do advogado, defensor do povo, Drº Cosme Araújo.