Iasmin Marinello Ludovico, 20 anos de idade, deu a luz à Rhayan Júnior, na madrugada desta quarta-feira (23), no Hospital Materno-Infantil Drº Joaquim Sampaio, no entanto, antes mesmo da chegada do segundo filho, a mãe assinou Termo de Consentimento para realizar a laqueadura, uma cirurgia de esterilização permanente, mas a burocracia, a falta de informação e a negação do procedimento pelo Materno-Infantil a impediram de acessar seu direito.
A família afirma que a médica que estava no plantão, Carolina Zafalon Ferreira CREMEB-BA nº 39782, deu alta à Iasmin e se negou a realizar laqueadura, alegando que o procedimento foi suspenso a partir desta quinta-feira (24) por prazo indeterminado. A conduta da médica é vista como negligente, devendo se responsabilizar por eventuais danos à Paciente.
A mulher segue nas dependências da Maternidade desde a manhã desta quinta-feira, implorando a equipe médica e direção, para que seja feita a laqueadura, porém está sendo ignorada e passando humilhação, sendo orientada a todo tempo para que deixe o hospital e vá pra casa.
Iasmin Ludovico está debilitada, com várias noites sem dormir, recebendo alimentação de baixa qualidade, agravando para o quadro de febre alta e dor de cabeça intensa.
A família de origem humilde do próprio bairro da Conquista não sabe mais a quem recorrer, mesmo diante da Lei 14.443/2022, que permite a laqueadura seja feita após o parto, o Hospital Materno-Infantil se nega a realizar o procedimento ao arrepio da Lei.
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