
Denúncias chegadas, nos últimos meses, à direção da Caixa e à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SDS) apontam para inúmeras irregularidades envolvendo os ex titulares da SDS na lista de beneficiados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, anunciada ano passado, durante a gestão municipal que se encerrou em dezembro de 2016. Pessoas que estavam fora do perfil estabelecido para integrar o programa – destinado às famílias de baixa renda – foram beneficiadas por um esquema fraudulento colocado em prática às vésperas da eleição municipal.
Na lista, agora questionada, apareceram cidadãos e cidadãs que já possuem residência, outros que são proprietários de comércio, servidores públicos e parentes de cargos de confiança da gestão anterior. Entre os beneficiados estava a esposa de Kácio Brandão, que sucedeu o ex-secretário Jamil Ocké, no comando da secretaria, ambos, agora, investigados. Outros inúmeros servidores comissionados com salários acima do permitido para se ter direito ao benefício, foram contemplados com um imóvel.
Há um caso estarrecedor: uma moradora contemplada cedeu o imóvel para a ocupação de um parente por esta residir na Suíça. Há outros como, por exemplo, cadeirante ocupando apartamento no quarto andar, quando se tem unidades disponíveis no térreo. Já outro comprova que, durante a doação de um terreno público à Paróquia São Francisco, assinada pelo então prefeito em exercício, Carlos Machado, o Cacá Colchões, fez parte do acordo a inclusão do nome de uma pessoa na lista de beneficiados.
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