Depois de mandar para o presidio Ariston Cardoso o ex-vereador Jamil Ocké (PP), o ex-secretário de assistência social Kácio Clay e o empresário Enoch Andrade, a Operação Citrus desencadeada no dia 21 de março pelo Ministério Público de Ilhéus, estranhamente “freou” as investigações.
Na época foram descobertos pelos investigadores do GAECO um rombo de quase R$ 25 milhões nos cofres da prefeitura de Ilhéus e da Câmara de Vereadores entre os anos de 2009 a 2016, por meio de superfaturamento em supostas licitações, através de empresas compostas por laranja.
Com a transferência do titular da 8ª promotoria de Ilhéus, promotor Frank Monteiro Ferrari, para Salvador, e a chegada da promotora Alicia Violeta Botelho, os desdobramentos da Citrus perderam força substancialmente, devido ao acúmulo de função da promotora em ter que se dividir entre as cidades de Ilhéus e a Una, para atender a demanda de ações concentradas nas duas promotorias.
Na 1ª fase das investigações mais de 50 pessoas entre elas ex-vereadores, ex-secretários municipais, empresários, diretores escolares e ex-servidores municipais foram ouvidas pela juíza Emanuele Vita Leite Armede, titular da 1ª Vara Criminal de Ilhéus, porém ninguém foi preso e tampouco punido.
Os ilheenses não perderam as esperanças e continuam acreditando que o judiciário não irá se opor diante de uma das maiores organizações criminosas já existentes na terra de Gabriela.