O Assentamento Santo Antônio, distrito de Ilhéus, mais uma vez denuncia o Descaso do DNIT e a omissão do governo do estado para com a BR 251/BA Ilhéus-Buerarema. Com as fortes chuvas que caíram na região nos últimos dias milhares de crianças e jovens ficaram sem poder ir à escola e o agricultor sem condições de escoar a produção agrícola para as feiras livres de Ilhéus e Buerarema, sem falar da lama e o buracos que tomam conta da pista.

Desde de 2011 o Ministério Público Federal reconheceu a necessidade de uma ação Civil pública para que a justiça seja feita e os órgãos competentes recupere a BR 251 e, com isso, milhares de famílias possam ter seus direitos garantidos na educação, saúde e segurança que é o mínimo que um cidadão brasileiro possa ter que é uma garantia constitucional.

A Ação Civil Pública encontra-se parada na justiça federal em Ilhéus, processo de número PJE: 1000330-10-2017-4-01-3301. A população clama por socorro e justiça social. Os moradores da região de Couto, Santo Antônio, Repartimento, Cascalheira, Seringau, Búzios, Rio de Engenho, vila, Santana, Santaninha, Areia Branca, Santa Maria, Tranquilidade, N.S. da Vitória, Itararé, Cardoso, Barro Branco, Cururutinga, Giboinha e Japu, aguardam providências das autoridades compententes. 

Passageiros de ônibus de Olivença, fecharam a entrada e saída de coletivos, na manhã desta segunda-feira (19), em protesto contra os constantes atrasos do transporte na localidade. De acordo com os manifestantes, a demora é diária, causando atrasos no cotidiano de quem precisa utilizar o serviço para chegar em seus compromissos.

Os passageiros decidiram impedir a circulação dos coletivos por volta das 6h30. Fotos enviadas ao WhatsApp do FR Notícias mostram ônibus das duas empresas parados próximo do protesto. A PM foi acionada para controlar a situação. Os manifestantes afirmaram que, se o problema não for resolvido pela direção das empresas de ônibus, novos protestos pacíficos ocorrerão a qualquer momento.

O clima de tensão está instaurado no Hospital Regional Costa do Cacau após uma série de demissões que vem ocorrendo nas últimas semanas na instituição. 

A sensação de insegurança ampliou-se nos últimos dias com a demissão de recepcionistas e maqueiros. Existe a possibilidade de que outros setores também sejam afetados com as dispensas. 

Quem chega para trabalhar no Costa do Cacau vive o incômodo clima de apreensão, devido a instabilidade que o local oferece, com a possibilidade da perda do emprego.  

Um sentimento de impotência que parece não ter fim. Essa é a sensação de seu Antônio, marido de dona Yara Emília Santos, de 62 anos, que está internada na Coci (Hospital das Clinicas do Malhado) há 15 dias.

A idosa, que é diabética, contraiu uma ferida no pé, que se agravou nos últimos dias, precisando urgentemente passar por uma cirurgia de amputação, porém em Ilhéus o procedimento estava sendo realizado no hospital Regional Luiz Viana Filho, mas com o fechamento provisório da instituição, a família está desesperada e não sabe mais onde recorrer. 

Preocupado com a esposa com quem é casado há 29 anos, seu Antônio não sai de perto, e passa dia e noite ao lado da companheira. Mas o cansaço e preocupação abate o senhor e sem saber o que fazer ele pede por socorro. Por causa do avançado grau da gravidade, dona Yara sente fortes dores ao ponto de receber doses de morfina (analgésico usado para aliviar dores severas) para dormir. Os médicos afirmam que a situação da idosa é delicada, podendo resultar em outras complicações se a cirurgia não for feita o mais rápido possível.