Moradores dos bairros do Pontal, Sapetinga e Nova Brasília, na zona sul de Ilhéus, se reuniram na noite desta quinta-feira com representantes da Embasa, no salão paroquial da Igreja de São João Batista, para cobrar da empresa informações sobre as obras de saneamento que vem sendo feitas no local e o prazo para a conclusão dos serviços. A reunião foi proposta pelo vereador Augustão, a pedido dos moradores, tendo em vista os transtornos causados pelas obras, a precariedade dos serviços e o atraso nos trabalhos, provocando muitos problemas para a população.
Durante a reunião os moradores falaram das dificuldades que vem enfrentando desde o início das obras, como os constantes alagamentos, os esgotos que tem retornado pelas casas, a má qualidade dos serviços, os prejuízos para a comunidade e a falta de informações concretas sobre o término de um trabalho que vem se arrastando por vários anos. Além dos moradores, a reunião contou com a presença também do vereador Tandick Rezende e de representantes regionais e locais da Embasa.
Por solicitação do vereador Augustão, foi criada uma comissão, formada por representantes dos moradores dos bairros atingidos, Câmara de Vereadores e Embasa, que terá a função de não somente acompanhar os serviços, como também cobrar da estatal, da empresa contratada e também da Prefeitura a responsabilidade de cada um para entregar à comunidade um serviço eficiente e de qualidade. Ao final da reunião os participantes do encontro fizeram uma visita à praça São João Batista, que deveria ter passado por uma obra de requalificação, como compensação pelos serviços, mas que, segundo os moradores, não foi feito como deveria ocorrer.
Ainda durante a reunião, os representantes da Embasa falaram dos investimentos que estão sendo feitos, as áreas que foram beneficiadas, as intervenções realizadas e das obras de compensação. De acordo com a empresa estatal, cerca de 90 por cento dos trabalhos já foram concluídos e tudo feito com registro fotográficos e relatórios. Também estipulou um prazo médio para a conclusão, podendo ser estendido, a depender da necessidade. E fez questão de relatar que alguns dos transtornos provocados não são de responsabilidade da empresa, mas sim da Prefeitura de Ilhéus.