Venho por meio desta manifestar minha indignação em relação à ocupação indevida do espaço público localizado na Rua Monsenhor Evaristo, no Plano Inclinado, no bairro da Conquista, por parte de um bar.

Esse estabelecimento tem se apropriado da área da praça, instalando mesas, cadeiras e estruturas que prejudicam o livre uso do espaço por parte da população. Além disso, é evidente a falta de cuidado com a limpeza: o local frequentemente amanhece com lixo espalhado, copos descartáveis e restos de bebidas, comprometendo o bem-estar dos moradores e a segurança de quem circula por ali.

Vale lembrar que esse espaço é público e deveria ser voltado para o lazer das famílias, crianças e da comunidade em geral, não funcionando como extensão comercial de um bar. Tal prática é abusiva e desrespeitosa com os cidadãos que vivem e transitam na região.

Recentemente um outro bar residia na mesma localidade mais a frente onde não se encontra mais no local. Nós, moradores, pensamos que íamos ter pelo menos um espaço para usufruir de lazer, mas não foi o esperado. E agora o Bar toma conta literalmente da Praça, como se dono fosse.

Solicito a atuação dos órgãos responsáveis para fiscalização e providências urgentes, garantindo que o espaço seja devolvido ao seu verdadeiro propósito: o uso coletivo e digno por todos.

Um imóvel residencial na Rua Dr. Laureano, próximo ao campo de futebol de Banco da Vitória, tem gerado grande incômodo aos moradores da área. A propriedade passou a ser utilizada para a realização de festas, comemorações e aniversários, levando os residentes a conviverem com um ambiente de balbúrdia, confusões e barulhos incessantes.

Anteriormente restritas aos finais de semana, as festas agora ocorrem em qualquer dia da semana, sem respeitar os horários. O som intenso das celebrações têm comprometido a rotina dos moradores, dificultando atividades cotidianas como assistir televisão, ouvir música e, principalmente, dormir durante as noites. Além disso, as letras das músicas frequentemente fazem apologia à pornografia, agravando ainda mais a situação.

Segundo denúncias de moradores, a casa não possui alvará de funcionamento e não apresenta sinalização de segurança, tornando-se inadequado para a realização de eventos. A piscina da casa, que atrai muitas crianças, representa um perigo iminente, já que não há monitoramento por salva-vidas, elevando os riscos de afogamentos e acidentes.

Ainda conforme os vizinhos, o proprietário da casa, que reside em outro local, tem incentivado seus clientes a utilizarem o espaço sem restrições, alegando ter “moral” com as autoridades de Ilhéus. Quando a Polícia Militar é acionada, frequentemente se desloca até o local e consegue reduzir o volume do som temporariamente. Contudo, assim que os policiais se retiram, o barulho retorna ao nível insuportável, enquanto a Guarda Civil Municipal, mesmo quando chamada, nunca compareceu à ocorrência.

Oportunamente cabe fazer uma pergunta: que “moral” é essa que o proprietário desse imóvel diz ter com as autorizadas ilheenses, haja vista que ele nunca foi multado nem teve o som apreendido, devido ao excesso de volume no meio da noite?

Diante dessa situação, os moradores de Banco da Vitória clamam por intervenções das autoridades competentes. Eles buscam o restabelecimento da paz e sossego em uma rua que antes era tranquila. Vale ressaltar que a legislação de Zoneamento Urbano de Ilhéus não permite que uma casa de eventos funcione em uma área residencial, o que reforça a necessidade de ação por parte das autoridades locais.