É cediço que “A Capitania de São Jorge dos Ilhéus, como foi chamada, foi doada ao Fidalgo Português Jorge de Figueiredo Correa, em 1534, através de Carta Régia registrada em Évora”. Ilhéus teve a sua fundação em 1536 denominada “Vila de São Jorge dos Ilhéos e Elevada a cidade em 1881”.

Depois de uma série de divisões e emancipações de áreas ilheenses dando azo a criações de várias cidades vizinhas e muitas outras mais distantes, Ilhéus hoje detém aproximadamente 1.600 km quadrados. Este é o seu território que restou e deveria ser cuidado com mais perspicácia pelos gestores da res (coisa) pública.

Não percebi até hoje, nos meus 76 anos de vida, muita agudeza, ou seja, percepção na maioria dos gestores que foram eleitos para gerir os destinos da nossa querida Ilhéus. Alguns homens de boa cepa, acredito, que tenham existidos e vividos em Ilhéus, não se envolveram em “política” partidária, preocupavam-se apenas com os seus negócios pessoais. Já imaginaram administrar uma cidade dessa magnitude territorial? Assombrava a muitos ter essa responsabilidade.

Porém, indo logo ao assunto afirmo que os gestores públicos pecaram em não transformar, nesses mais de meio séculos passados, os DISTRITOS de Ilhéus em pequenas cidades de fato, com uma pujante estrutura urbana e vida própria para os moradores daqueles locais.

Lembro-me do Arquiteto e Urbanista Lourenço Mueller, que escreveu no Jornal A TARDE intitulado: “A cidade Amiga”. Este urbanista sugeriu – referindo-se à cidade de Salvador – que tem aproximadamente 700 km quadrados de território que se ao menos copiassem o tipo comum de urbanização europeu, concedendo microcidades autossuficientes e amigáveis, com seus parques, suas calçadas bem pavimentadas, largas e fáceis de circular, boa sinalização para acessos tanto aos destinos comuns como a sítios de interesse histórico”.

Em Ilhéus tudo isso poderia ter acontecido nesse tempo todo que passou! Com isso, os governantes demonstrariam ser amigos mormente do povo da região e dos turistas que aqui visitam. Poder-se-ia ter – nos Distritos – micro cidades estabelecidas autossuficientes e amigáveis acrescidas de uma centralidade comercial e de serviços que poupa o morador desses sítios de fazer grandes percursos de transporte – na sua maioria precário – para comprar material de consumo e outras necessidades para a sua subsistência. A verdade é que a cidade de Ilhéus deixou de crescer porque não favoreceu aos trabalhadores um efetivo acesso ao trabalho e inclusão das pessoas que vivem na pobreza na periferia da cidade. É necessário reduzir essa dicotomia do retrato histórico de Ilhéus, ou seja, uns morando bem e muitos outros vivendo em quase ergástulos, com acessos precários, sendo dominados por muitos candidatos “políticos” a fim de serem favorecidos com a outorga do voto no dia da “ELEIÇÃO”.

Portanto, a economia de Ilhéus só poderá prosperar se houver também perfeita integração no seu território como um todo, que compreende basicamente: Região Central, Bairros, Vilas e DISTRITOS. Porque até o momento o que se vê são os Distritos distantes da Região Central quase sem estrutura urbana eficiente que não oferece boas condições para se viver e conviver.

Permita-me dizer que as pessoas que vivem em Ilhéus e os turistas iriam ficar muito felizes da vida se Ilhéus vier a ter pelo menos uma ou duas passarelas ligando a Avenida Dois de julho ao Bairro do Pontal, viabilizando locais estratégicos, para as pessoas passarem de um lado para outro a pé ou de bicicleta, muitos evitando o desconforto do transporte público que deixa a desejar.

Portanto a renovação urbana, dentro dos aspectos colocados – no contexto do presente artigo – será um começo e um fim importante para o próximo Prefeito da cidade de Ilhéus, porque viver à margem da sociedade é “basicamente uma continuação da situação colonial” de antanho.

“Se queremos progredir não devemos repetir a história, mas fazer uma

História nova”.

Mahatma Gandhi

“Quando os homens são puros, as leis são desnecessárias, quando são

Corruptos, as leis são inúteis”.

Disraeli

Por Gustavo Cezar do Amaral Kruschewsky.

Nesta quarta-feira (12), durante seu tempo regulamentar, o vereador de Ilhéus Tandick Resende quebrou o decoro parlamentar ao dirigir-se ao prefeito Mario Alexandre (Marão) com insultos e linguagem vulgar. Em um discurso inflamado, Resende repetiu várias vezes: “O prefeito é um bundão, o prefeito é um bundão, pode falar, você é um bundão, Mario. Você é um bundão, você decepcionou a cidade. A partir de janeiro, você vai ficar no ostracismo. Você não sabe o que é um pós-prefeitura não, rapaz. Respeite o povo de Ilhéus. O PT está te triturando, você abriu as pernas para o PT, o PT está te triturando.”

O uso da expressão “abriu as pernas” é particularmente ofensivo, pois tem conotação sexual, sugerindo submissão de maneira degradante. Resende tem um histórico de usar termos desrespeitosos e de conotação sexual ao referir-se ao prefeito Marão.

Significados de “Bundão”

Ao chamar o prefeito de “bundão”, Resende utilizou um termo que pode ser interpretado de várias formas pejorativas:

• Jagunços, garimpeiros e criminosos ligados a políticos.
• Criminoso ou mau caráter.
• Indivíduo tolo ou retrógrado, desanimado, maçante.
• Medroso ou covarde; otário ou idiota.
• Em alguns contextos, pode referir-se pejorativamente a homossexuais, sugerindo que a pessoa tem uma “bunda grande” para ser notada por outros homens.

Repercussão

Toda essa fala de Resende foi em tom pejorativo e jocoso, claramente quebrando o decoro parlamentar. O presidente da Câmara, Paulo Carqueija, e demais colegas vereadores, devem abrir um pedido de cassação urgentemente, não deixando que a Câmara de Vereadores, um lugar que deve ter respeito e representar o povo, vire do avesso com atitudes ofensivas e desrespeitosas. Ele e qualquer vereador que seguir com atitudes dessas devem ser cassados.

Texto de David Reis, Site Novas Notícias. 

Texto:

A vereadora Enilda Mendonça se reuniu na manhã dessa quinta-feira (13) com representante da NeoEnergia Coelba e líderes comunitários da Barra do Itaípe. A reunião, realizada na Câmara de Vereadores, tratou sobre as constantes interrupções no fornecimento de energia na Rua Guanabara, Cominho e Corante.

A Coelba se comprometeu a apresentar um diagnóstico da rede elétrica no local, realizando para isso visita técnica e consultas no sistema interno. A expectativa é que a causa do problema que atinge os moradores seja finalmente definida e as soluções sejam tomadas.

O resultado do diagnóstico deve ser apresentado para a vereadora e líderes comunitários em próxima reunião nos primeiros dias de julho.

Texto e foto de responsabilidade da assessoria de Enilda. 

Durante participação no Aborduna Podcast, o pré-candidato a prefeito de Ilhéus, Bebeto (PSB), destacou a sua atuação em defesa dos trabalhadores baianos. Perguntado pelos apresentadores Rafael Santos e Franklin Deluzio sobre quais propostas traz para os servidores municipais, Bebeto foi enfático ao afirmar que a sua trajetória política sempre esteve pautada na busca por condições dignas de trabalho e salários justos.

“Se alguém quiser consultar os anais da Câmara dos Deputados, verá o meu compromisso em relação aos servidores de Ilhéus, principalmente quando estavam sendo atacados. Não basta eu falar. O meu compromisso é na prática”, declarou o pré-candidato do PSB.

Bebeto acrescentou a necessidade da constituição de uma mesa permanente de diálogo. “É fundamental, porque não é somente sentar-se anualmente à mesa para negociar a norma coletiva da categoria. É preciso pensar com os servidores a forma de valorização, que não é apenas salarial. É acima de tudo valorização profissional”.

Na ocasião, o pré-candidato a prefeito reiterou a urgência na realização de concurso público na cidade. “Por exemplo, na secretaria de Meio Ambiente só existe um servidor de carreira. Um servidor não vai se desincumbir das responsabilidades de emitir pareceres importantes sobre os investimentos que vão se instalar em Ilhéus. Então, é preciso concurso para as diversas categorias”.

Bebeto finalizou abordando a Nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/21) e ressaltou que todos os servidores devem estar imbuídos desta responsabilidade, não apenas os ordenadores de despesas.

No próximo dia 15 de junho, das 16h às 22h, a comunidade do Condomínio Sol e Mar será palco da “Feira Criativa Sol e Mar”. Um evento que pretende fortalecer os vínculos sociais, promover a valorização e preservação da cultura local e oferecer um espaço para que os moradores compartilhem tradições, artesanato, culinária e outras expressões culturais. É o espaço ideal para desfrutar de entretenimento e conscientização por meio da arte e cultura local, reunindo artistas regionais e proporcionando uma experiência enriquecedora para todos os presentes.

Organizada pela Sindicância do Condomínio Residencial Sol e Mar, Síndica e Coordenadora Geral do evento, Sra Elisabete Loiola, Railson Oliveira, Conselheiro Consultivo, SOLARIS Consultoria Socioambiental (credenciada à Caixa Econômica Federal) e parceria com a Prefeitura de Ilhéus, o projeto faz parte do Projeto de Trabalho Social, fruto de um estudo realizado na comunidade, a feira busca impulsionar o turismo local, criar oportunidades econômicas, fortalecer o senso de identidade comunitária e promover a união social. A presença de todos é muito importante para enriquecer o evento e fortalecer os laços entre a comunidade e as instituições públicas.

O SINSEPI através da Presidente em exercício Claudiana Rodrigues, dos diretores Jonathan Trindade, Rafael Santos e do jurídico da entidade Arnon Marques, se reuniu na manhã de hoje (12) com o secretário de relações institucionais da prefeitura de Ilhéus Ari Santos, o RH da prefeitura representado por Ivan Carlos e o analista de RH Arnaldo Júnior, para esclarecer algumas dúvidas relativas à remuneração de servidores municipal, e chegaram a conclusão de que com o pagamento das horas-extras e de parte da insalubridade que foram cortadas indevidamente da folha principal, e com o pagamento em folha suplementar, houve regularização da remuneração dos servidores.

Assim, com a correção do pagamento da outra parte da insalubridade e das horas devidamente trabalhadas pelos servidores, houve restabelecimento dos valores. Foi observado contracheques de quatro servidores, sendo que naqueles casos ficou evidente que não houve perdas, ainda assim foi detectado divergências no cálculo das férias.

Diante disso, arguimos ainda sobre o pagamento das férias, e para que não tenha uma variação, como regra de transição do PCCV, ficou estabelecido que o município irá fazer o pagamento das férias contando a média salarial dos últimos 12 meses.

Qualquer outra dúvida pontual que se apresente na remuneração individual do servidor, o RH da prefeitura e o sindicato encontram-se habilitados para analisar e esclarecer as dúvidas, sendo que terá um analista de RH a disposição dos associados do sindicato a partir de segunda-feira. Servidores que estavam no sindicato puderam participar da reunião

O SINSEPI estará atento na luta pelos servidores e solicitou aos representantes do governo, que não tenhamos mais equívocos na mudança do sistema para não prejudicar os servidores.