Em Itabuna, segue o mistério em torno de quem será o próximo prefeito. Na última semana, o Tribunal Regional Eleitoral não colocou em pauta o recurso do candidato Fernando Gomes, do DEM, que tenta validar seus votos. O ex-prefeito precisa estar com o registro deferido até o dia 19 de dezembro, data em que os eleitos serão diplomados.
Em função do feriado de quarta-feira, não há previsão de que o recurso do DEM seja julgado nesta semana e ele também não consta na pauta do dia 7. Enquanto seu recurso segue na fila de espera, Gomes ganha tempo para tentar suspender as decisões que o atrapalham no Tribunal de Contas da União. Itabuna está um imbróglio!
Pelo menos dois deputados federais passaram a admitir a amigos a possibilidade de deixar o PT. Jorge Solla, fundador do partido na Bahia, e Luiz Caetano, um dos seus mais antigos membros, acham que, com o encolhimento político e eleitoral da legenda, terão fortes dificuldades de voltar à Câmara dos Deputados em 2018.
Por este motivo, estariam avaliando destinos partidários alternativos com vistas a não perder o mandato nas próximas eleições. Caetano, por exemplo, pensaria tanto no PSB, da senadora Lídice da Mata, quanto no PSD, do senador Otto Alencar. O PT elegeu sete deputados em 2014. Agora, as projeções mais otimistas indicam que o partido pode fazer, no máximo, quatro deputados.
Nery Santana cotado para assumir uma secretaria no governo Mário.
O prefeito eleito de Ilhéus Mário Alexandre, mais conhecido como Marão (PSD), afirmou em sua primeira entrevista coletiva a imprensa, que o seu governo será dotado de secretários técnicos, com experiência na vida pública e de reputação ilibada. Ainda segundo o próximo gestor ilheense, políticos investigados pela justiça ou que foram punidos por algum crime de ordem pública, não farão parte do seu governo.
Se um dos critérios para o secretariado do governo Marão é competência técnica, tudo indica que Nery Santana poderá ocupar uma cadeira em uma das secretarias. Nery foi gestor do SAC por três anos, tem experiência administrativa, muito carismático, agregador e liderança influente no meio evangélico em toda a cidade.
Segundo informações apuradas pela reportagem do FRN, funcionários do SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) estão na torcida para que Nery assuma a gerência da Unidade, que no momento é ocupada por Thiago Viana, mas, é provável que Nery seja emplacado na prefeitura, para reforçar o grupo de Mário/Ângela.
Eleito prefeito de Vitória da Conquista, neste domingo (30), Herzem Gusmão saiu da campanha devendo pouco mais de R$ 83 mil. De acordo com dados da Justiça Eleitoral, o peemedebista recebeu quase R$ 362 mil e gastou R$ 445 mil.
O maior doador da campanha do peemedebista foi o seu partido. A legenda depositou R$ 100 mil nas contas de campanha. Logo em seguida vem Antonio Hamilton dos Santos Nogueira, que contribuiu com R$ 71 mil. Nenhum cacique do partido doou para a campanha de Herzem.
Tomou posse no último dia 27, quinta-feira, o novo presidente da Cooperativa de Transporte do Sul da Bahia (COOPETRANS), Carlos Dulius. O mandato, conforme o estatuto vale por 03 anos. Anteriormente, a entidade vinha sendo comandada pelo ex-presidente Marcelo Bonfim, que decidiu renunciar ao cargo há duas semanas, alegando falta de tempo para atuar em prol da categoria.
Em seu discurso de posse, o novo presidente agradeceu o apoio da categoria, elogiou o trabalho sério e transparente de Marcelo Bonfim quando esteve à frente da entidade, e garantiu que, através do trabalho e união de todos, a categoria continuará forte e na luta por mais conquistas para toda a classe.
Já está praticamente sacramentada a debandada no PP para outros partidos, principalmente os de oposição. Quem puxa a fila é o deputado federal Ronaldo Carletto e o estadual Robinho. Carletto, que é dono da Rota, Expresso Brasileiro, Cidade Sol e tantas outras empresas de ônibus na Bahia e em outros estados, revoltou-se contra a legenda por ter sido excluído do pacote de R$ 700 mil reais do fundo partidário que a agremiação destinou a cada um de seus parlamentares para investir nas campanhas municipais deste ano.
Carletto chegou a entrar na Justiça questionando a decisão, motivada por sua desobediência à recomendação partidária para que votasse contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A pena também foi aplicada ao deputado federal Roberto Brito, que também votou contra Dilma na Câmara, mas ele já avisou que permanece no partido, embora deva concorrer a deputado estadual nas próximas eleições. Existe a especulação de que o parlamentar deverá desembarcar no PSD, de Otto Alencar, ou na Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva.
Quando prefeito, Neves praticou várias ilicitudes.
O Ministério Público Federal entrou com recurso contra decisão da Justiça Federal que condenou por crime de responsabilidade Edson Neves (PSD), o ex-prefeito do município baiano de Ubatã. No documento, interposto na quinta-feira, 20 de outubro, o órgão requer o aumento do tempo de reclusão e a imposição do regime fechado para o início de cumprimento da pena privativa de liberdade. Neves é proprietário da rádio Ubatã FM.
A sentença de 25 de agosto condena o ex-gestor à pena de quatro anos e seis meses de reclusão, com início em regime semiaberto, e ao pagamento de 90 dias-multa, com valor de duas vezes o salário mínimo. Segundo o recurso do MPF, a graduação em Direito, a atuação como advogado e a experiência política de Edson Neves possibilitaram que o réu tivesse maior consciência de suas condutas ilícitas, o que deve ocasionar o aumento da pena.
O MPF ajuizou ação contra Silva pelo desvio, em 1996, de R$235.381,00 em verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que deveriam ter sido destinadas à construção de uma escola no município. De acordo com a ação, o ex-prefeito alegou que o recurso foi utilizado na construção da Escola Bom Jesus e que “trouxe ótimos resultados para a população infantil da municipalidade”. Porém, segundo o MPF, o Tribunal de Contas da União concluiu que a verba não foi utilizada nem para a construção da escola e nem para qualquer outro projeto público, atestando o desvio dos recursos.
Senadores favoráveis ao fim da contribuição sindical.
Os senadores apresentaram nesta quinta-feira, 27, emenda ao polêmico projeto de lei que propõe a extinção do imposto sindical obrigatório. Apresentada por Sérgio Petecão, (PSD-AC), a proposta está na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
De acordo com o texto do projeto, a taxa conhecida como contribuição sindical seria paga somente por trabalhadores sindicalizados. Atualmente, o imposto é obrigatório mesmo para quem não é filiado aos sindicatos.
Petecão ressaltou que o nome “contribuição” sugere uma iniciativa voluntária. “Muitos pagam porque a lei obriga, e não há como se insurgir contra isso. Se há liberdade sindical, o trabalhador não sindicalizado deverá escolher se deseja ou não pagar”, explicou.
Alvo de inúmeras críticas tanto dos aliados, quanto da oposição, o Secretário de Relações Institucionais do Governo da Bahia, Josias Gomes (PT) pode estar com os dias contados.
O deputado estadual da base aliada, Alex da Piatã (PSD), vem tecendo duras críticas a articulação política do governador Rui Costa. “A saída do secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, é o melhor caminho no qual Rui deve seguir para “melhorar o seu trato” com os aliados”. Informações diretas da ALBA, asseguram que a insatisfação é geral.
Com a possível saída de Josias do governo, ele deve retornar a Câmara Federal, o que adiaria novamente sonho de Davidson Magalhães (PCdoB) de assumir um cadeira.
Em sessão ordinária realizada na tarde desta quarta-feira (26), os vereadores aliados de aprovaram por 13 votos a 05, as contas do executivo municipal, referente ao exercício financeiro de 2014, de responsabilidade do prefeito Jabes Ribeiro (PP). Votaram contra os vereadores Cosme Araújo, Dero, Fábio Magal, Lukas Paiva e Alisson Mendonça.
Os governistas expressaram posição contraria ao parecer do TCM e aprovaram integralmente as contas do alcaide, provando ainda mais, que o bloco da batucada é subserviente as benesses do $istema jabista, fazendo do parlamento um puxadinho da prefeitura.
O que mais chamou atenção foi o voto do vereador Gurita (PSC), favorável às contas do gestor. A atitude do parlamentar causou estranheza, em virtude de que o edil apresentava uma postura de ferrenho opositor, mas, a mascara caiu na sessão ordinária de hoje, 26, ao votar em favor do aliado.
Gurita nunca foi adversário político de Jabes pelo contrário, sempre fez o jogo duplo e espúrio na Câmara de Vereadores de Ilhéus. Usar a tribuna da Casa para anunciar uma suposta ruptura com o amigo de muitos anos é muito fácil por estar no exercício efêmero do poder, mas, o difícil é recusar vantagens para votar matérias favoráveis ao governo Jabes.
Prova disso que, o projeto do famigerado IPTU e, por último, a votação das contas de 2014, contaram com o apoio favorável do vereador “camaleão”. As astúcias não param por ai: Na eleição desse ano Gurita disputou o cargo de prefeito emplacado por Jabes Ribeiro, que mesmo sabendo que tinha chance zero de ganhar a eleição, insistiu na tentativa de embaraçar o cenário para favorecer o candidato também derrotado, Cacá dos colchão. Esse é o verdadeiro Gurita desonesto com a palavra e travestido de bom moço.
Lázaro retorna para Brasília de onde não deveria ter saído.
O ex-cantor da Banda Olodum Irmão Lázaro (PSC), foi demitido da Secretaria Municipal de Relações Institucionais (Serin) de Salvador. O pastor foi exonerado na semana passada, para assumir sua cadeira de deputado federal pelo PSC e reforçar a ala de oposição na Câmara dos Deputados.
Osny Bonfim já havia sido cotado para assumir a Serin em fevereiro, mas o PSC interferiu indicando Lázaro para o cargo. A legenda negocia ainda os espaços na próxima administração do prefeito ACM Neto (DEM), reeleito no começo do mês. O Partido Social Cristão, que tem como presidente estadual Eliel Santana, garantiu que a sigla tem interesse de continuar na base de Neto.
Apontado por líderes da base aliada como protagonista na chapa majoritária do PT para 2018, o governador Rui Costa sinalizou a interlocutores próximos a probabilidade de não concorrer a outro mandato.
Em conversas recentes com integrantes do núcleo-duro do Palácio de Ondina, o petista disse que, apesar de candidato natural, a montagem do xadrez ainda está longe da conclusão, que levará em conta quatro variáveis: o comportamento dos partidos governistas, o cenário político nacional, a popularidade dos nomes com musculatura para disputar a sucessão e o desejo pessoal de permanecer no cargo por mais quatro anos.
Desde que assumiu, Rui sempre colocou os próprios projetos eleitorais em segundo plano nas agendas interna e externa. Ao mesmo tempo, nunca deu certeza sobre sua presença no páreo, em 2018. Os especialistas acreditam que a declaração de Rui é mais um jogo de cena.