O presidente da Câmara de Vereadores de Ilhéus, Tarcísio Paixão (SD), implantou uma verdadeira ditadura no parlamento municipal. O policial militar, professor e presidente da Aspra polo Ilhéus, Augusto Júnior, sofreu um duro golpe na sessão ordinária desta terça-feira, 27, ao ter a sua fala cerceada, quando se preparava para falar acerca de sua expulsão nos quadros da PM e a traição do governo do Estado que feriu o acordo com a Aspra.
Júnior usou o seu perfil na rede social Facebook para relatar o ocorrido: “parece que algo conspira para eu não falar das mazelas da PM-BA e da traição do governo do Estado na Câmara de Vereadores de Ilhéus. Hoje [27] pela segunda vez, o meu pronunciamento teve que ser adiado para terça da semana que vem, pois por um erro do presidente a palavra não foi me dada na abertura do grande expediente“, explicou. O presidente, que no ato, infringe a Constituição Federal, a liberdade de expressão e de opinião, ainda tentou, sem êxito, justificar sua atitude absurda ao afirmar que o requerimento não estava na ordem do dia. Há rumores que o boicote para Júnior não falar na famigerada Câmara de Ilhéus partiu de um telefonema oriundo do Palácio Paranaguá determinando a tesourada.
