Cada vez mais pessoas estão alongando o dia e encurtando a noite, indo para a cama mais tarde sem adiar o horário de acordar. Mais do que um hábito ruim que provoca sonolência na manhã seguinte, dormir pouco traz diversos prejuízos ao corpo, com maior impacto sobre a saúde cardiovascular, o risco de infarte pode aumentar de 10% a 24% para quem se priva de apenas uma hora de descanso, segundo o professor Martin Young, da Universidade do Alabama em Birmingham, nos Estados Unidos.
Incentivar o repouso de duração saudável é um dos pilares da campanha criada este ano para o Dia Mundial do Sono, comemorado anteontem. A função do descanso à noite é recuperar o organismo para que ele esteja apto a funcionar bem no outro dia. Por isso, várias funções como consolidação da memória e adequação hormonal ocorrem durante as horas de sono.
O descanso inadequado também pode provocar deficiência de imunidade, diminuindo a capacidade de o organismo se defender de infecções e produzir anticorpos após a aplicação de vacinas. A média da população adulta precisa de sete a oito horas de sono por noite para se restabelecer.