O clima nesta terça-feira, 22, nos corredores da prefeitura de Ilhéus, na antiga sede da Coelba, no bairro da Conquista, não é nada favorável. Após a Polícia Federal indiciar os caciques do PP baiano, Mário Negromonte (ex-ministro das Cidades e atual conselheiro do TCM-BA), Mario Negromonte Júnior (deputado federal) e Roberto Brito (deputado federal), o alcaide não deu às caras para assinar papéis hoje. Segundo um bastidor, o hômi do colarinho branco, temendo ser grampeado com a pulseira de prata, decidiu desligar os aparelhos celulares, trocar de carro e procurar refúgio em uma de suas fazendas com endereço ignorado.
O gestor da voz grossa, possivelmente foi beneficiado com mais de 200 mil motivos, provenientes da propina do petrolão, que, segundo informações, foi utilizado para cooptar, de forma ilícita, os votos dos eleitores dos distritos, vilas e povoados, em 2012. A mala preta desembarcou em Ilhéus acompanhada dos Mários, pai e filho, e teve como destino, o escritório político do PP, no bairro do Jardim Savóia, zona norte de Ilhéus. O cerco está se fechando para os bandidos/políticos do partido da propina.