Sete vereadores eleitos de Frutal (MG), na região do Triângulo Mineiro, foram presos por suspeita de corrupção, para garantir apoio político pela presidência da Câmara de Vereadores. Seis deles foram pegos durante a Operação Déjà-vu, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais na última sexta-feira (16). Eles são investigados por comprar apoio na eleição da Mesa Diretora que irá comandar o Legislativo municipal no ano que vem.
Dos presos na operação, três já são vereadores e foram reeleitos: Ricardo Mazzarope (PT do B), Joab do Baratão (PSC) e Romero Silva de Menezes (PRTB). Os demais, Nene Finuh (PT do B), Esio dos Santos (PR), Douglas Doyal (PSOL) e Edison Yamagami (PSOL), foram eleitos em outubro.
De acordo com as investigações, os suspeitos combinaram e já começavam a pagar propinas para garantir apoio político na disputa pela Mesa Diretora da Câmara Municipal do biênio 2017/2018. Segundo a polícia, o chamado “mensalinho de Frutal” já aconteceu em legislaturas anteriores e estava se repetindo. Os envolvidos responderão a crimes, como associação criminosa, corrupção ativa e passiva. A Justiça definiu também pelo afastamento dos suspeitos dos cargos.