Acidentes
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Manhã de caos na área comercial de Ilhéus. Um ônibus da Viametro quebrou entre as Avenidas Canavieitas e Itabuna. O incidente gerou intenso engarrafamento, sendo necessário acionar a turma da SUTRAM para organizar a malha viária.
O repórter do Fábio Roberto Notícias presenciou o mecânico trabalhando, no sentido de restabelecer o veículo. Após quase 01 hora parado, o veículo desobstruiu a via e o trânsito voltou à fluir normalmente.
Os ilheenses aguardam com grande expectativa o anúncio da nova empresa de ônibus para explorar o transporte público municipal. Enquanto isso, a Viametro e uma frota de ônibus da cor branca, atendem a demanda reprimida, depois que o gestor rescindiu contrato com a São Miguel no último mês de abril.
A paciência da torcida do Barcelona de Ilhéus parece ter chegado ao limite. Após o empate em 0 a 0 com o Jequié, neste domingo (18), pela Série D do Campeonato Brasileiro, torcedores revoltados passaram a cobrar duramente o elenco ainda no estádio. Gritos de “Time sem vergonha!” ecoaram das arquibancadas, evidenciando o descontentamento com o desempenho da equipe.
O resultado, que mantém o time estagnado na tabela, frustrou mais uma vez as expectativas da torcida, que esperava uma postura mais agressiva em campo diante de um adversário direto. A falta de criatividade, a apatia em campo e a ausência de resultados concretos vêm alimentando um clima de desconfiança entre o clube e seus apoiadores, que não escondem mais sua insatisfação.
A pressão, agora, recai com ainda mais força sobre jogadores, que terão pouco tempo para reagir. A continuidade do projeto do Barcelona na Série D exige mudanças urgentes, tanto em campo quanto na postura do elenco. A torcida segue cobrando, e o recado está dado: ou o time responde com futebol, ou o clima pode piorar nas próximas rodadas.
Informações do Foco na Bahia Oficial.
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Por volta de 05h40 da manhã desse domingo (18) o motorista do carro, modelo Fiat Strada, colidiu contra uma residência, na Avenida Proclamação, no Jardim Savoia, zona norte de Ilhéus.
O motorista seguia em direção à zona norte, quando ao passar pelo radar eletrônico perdeu o controle da direção, atingindo a frente de uma residência, provocando sérios danos. Parte da estrutura caiu sobre o carro que estava estacionado na residência.
A violência do impacto foi tão grande que duas pessoas ficaram presas nas ferragens, sendo retiradas com auxílio do corpo de bombeiros e SAMU 192. A Policia Militar já está no local para apurar às circunstâncias do acidente.
O carro ficou completamente destruído, com a possibilidade de perda total (PT), enquanto o imóvel, resultou em graves danos na estrutura e danos materiais.
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Moradores de vários bairros de Ilhéus enviaram recado, por meio das redes sociais, do atual prefeito Valderico Jr (União Brasil), contra a realização de festa, no momento em que o gestor fala que a prefeitura atravessa crise financeira.
“Vamos reagir, prefeito, e coloca a máquina para funcionar. Pare de pensar em festa, cuide dos bairros e das necessidades da população, pois a vida não é só isso”, protestou um morador.
Na última quinta-feira (15) o prefeito lançou a programação de três dias do São João de Ilhéus, por meio de recursos próprios, contudo, o Executivo editou Decreto de Emergência pelo prazo de 90 dias devendo ser prorrogado, sob a justificativa de assegurar à continuidade dos serviços públicos, contratando sem licitação.
Outro ponto que vem levantando questionamentos da população é a forma pela qual o prefeito pretende subsidiar as empresas de ônibus no valor de R$ 26 milhões. No Projeto de Lei nº 034/2025, o prefeito planeja tirar parte do recurso destinado para pavimentação e drenagem de vias urbanas no valor de R$ 10 milhões de reais e mais R$ 03 milhões e 400 mil do projeto Alegria no Morro, perfazendo mais de R$ 13 milhões dos cofres públicos. O recurso faz parte do orçamento anual (LOA), cuja necessidade, visa atender os bairros de Ilhéus que são ausentes de infraestrutura básica.
Maria das Graças dos Santos, conhecida como Dona Maria, 70 anos, foi brutalmente agredida no dia 4 de maio, na rodoviária de Camaçari, apesar de ter sido socorrida e ficar internada no Hospital Geral, não resistiu aos graves ferimentos.
O corpo da idosa segue no departamento de polícia técnica de Camaçari aguardando algum familiar com a devida documentação para que seja feita a liberação para sepultamento.
Dona Maria nasceu em Ilhéus e tem duas filhas. Além disso, haveria um primo, que mora em Itapuã, em Salvador, só que até agora ninguém foi localizado para realizar os trâmites legais e burocráticos.
A morte da idosa deixou a população de Camaçari e região metropolitana consternada com a tamanha perversidade contra uma pessoa indefesa, que não fazia mal a ninguém, e sempre querida ruas da Cidade.
No mês de março, uma informação que causou perplexidade emergiu na comunidade local. À época, parecia apenas mais um rumor. Mas agora, com coragem e em nome da dignidade, as vítimas decidiram romper o silêncio. E o que elas revelam é uma história brutal de assédio, abuso de poder e violência — práticas sustentadas por um empresário branco que, enquanto se apresentava como benfeitor, destruía emocionalmente suas funcionárias.
O protagonista dessa denúncia é Marlon Silveira, dono da Massi Construtora & Incorporadora e do empreendimento Orquidário Bella Vista. O nome, já conhecido no setor imobiliário, agora se associa a algo muito mais sombrio: a desumanização sistemática de duas mulheres negras, que não performam os padrões sociais de feminilidade, submetidas a uma rotina de abusos que violava sua dignidade profissional, física e emocional.
“Ele me presenteava com chocolates, óculos, itens de papelaria — coisas que não dava a mais ninguém. Depois, passou a me humilhar, sobrecarregar e fazer comentários ofensivos sobre meu corpo, minha religião e minha aparência”, conta uma das vítimas.
Além das tarefas inerentes ao cargo, a funcionária era obrigada a realizar funções pessoais para o empresário, como lavar louça, buscar seu almoço e até levar seu carro para lavar — sempre sob intensa pressão emocional.
De acordo com os relatos registrados na Delegacia Territorial, o ambiente de trabalho era regido pelo medo. Gritos, acusações infundadas, constrangimentos públicos e falas humilhantes diante de colegas e clientes minavam diariamente a saúde emocional das colaboradoras.
O caso está sendo investigado com base nos crimes de extorsão (art. 158 do Código Penal), ameaça (art. 147) e práticas que configuram assédio moral.
A polícia já reuniu áudios, prints de conversas, declarações formais e outras provas robustas que revelam um padrão de conduta autoritário e abusivo.
A situação chegou ao extremo quando, após ser confrontado sobre seus abusos, Marlon teria coagido uma das vítimas a gravar uma falsa confissão de desvio de valores, sob ameaça — tentativa de criar uma narrativa distorcida e desviar o foco de seus próprios erros. Como se não bastasse, exigiu a entrega de bens pessoais como carro, moto e dinheiro, com a promessa de devolução que jamais foi cumprida. Esses bens, vale dizer, representavam não apenas patrimônio, mas a materialização de sonhos, de paz e de dignidade para as vítimas.
A primeira vítima, em especial, enfrentou o que o inquérito policial classificou como cárcere privado. Chegou a ser forçada a comunicar falsamente ao Detran a venda de seus bens — ato que posteriormente conseguiu anular judicialmente, numa tentativa de reparar o que lhe havia sido tomado com chantagens e medo.
Em meio ao sentimento de impunidade, Marlon chegou a declarar que “resolveria as coisas do jeito legal ou ilegal”. A frase é mais do que uma ameaça: é retrato fiel da arrogância de quem age acreditando estar acima da lei, protegido por sua posição social e econômica.
O abuso também transbordava para além do local de trabalho: mensagens de teor sexual foram enviadas a uma das vítimas via Instagram, acompanhadas de insinuações ofensivas e humilhantes, agravando ainda mais o sofrimento emocional da jovem.
Outro elemento que reforça a gravidade do caso é o histórico de agressividade do empresário. Há relatos anteriores de episódios de violência física contra outros funcionários, ampliando o clima de terror e insegurança no ambiente de trabalho.
Por outro lado, as vítimas possuem histórico exemplar de vida e trabalho. São profissionais qualificadas, dedicadas e íntegras. E, talvez por isso, tenham se tornado alvos preferenciais de uma estrutura que insiste em punir quem ousa ser negro, competente e digno.
Importa destacar uma das funcionárias trabalhava no local há mais de três anos e a outra há cerca de um ano. Ambas, não apenas desempenhavam suas funções com zelo, como também detinham conhecimento relevante sobre irregularidades no empreendimento— fatos que, até o momento, seguem velados e aguardam apuração rigorosa pelas autoridades.
Mais do que um caso isolado, estes fatos escancaram os mecanismos de abuso de poder e violência estrutural ainda presentes em muitas relações trabalhistas. Um homem branco, com status e recursos, usou sua posição para transformar duas mulheres jovens e negras em bodes expiatórios, na tentativa de se blindar contra as consequências de seus próprios atos.
Estamos diante de uma história que não clama apenas por justiça individual, mas por um posicionamento coletivo da sociedade. As vítimas esperam — e merecem — uma resposta à altura da dor e da humilhação que sofreram. Que este caso sirva de alerta e que o silêncio, tão imposto a quem sofre, seja substituído pela denúncia, pela verdade e por justiça.
O caso segue em investigação. Esta reportagem seguirá acompanhando seus desdobramentos, na esperança de que, desta vez, a Justiça não falhe em ouvir o grito que foi calado por tanto tempo.
A partir das 17h deste sábado (17) a praia vai ferver com a edição do Ilhéus Heat. Gente bonita, segurança e muita música eletrônica.
A festa será realizada na arena da Pousada Costa do Cacau, no Jardim Atlântico, e terá as atrações: Brabo, Scooby no Beat e DJ Caue.
Promoção exclusiva: Site Fábio Roberto Notícias.
A Prefeitura de Ilhéus anunciou recentemente a realização de um concurso de quadrilhas juninas com premiação de até R$ 10 mil, como parte dos festejos do São João. A iniciativa, à primeira vista, parece um incentivo à cultura popular, mas causou revolta entre os grupos da própria cidade.
O motivo? Nenhuma ajuda foi oferecida às quadrilhas locais para custeio de figurinos, cenários ou transporte — itens fundamentais para a realização de apresentações de qualidade. Enquanto isso, quadrilhas de fora, muitas delas já financiadas por suas prefeituras de origem, se preparam para competir em Ilhéus com grandes produções, colocando os grupos ilheenses em clara desvantagem.
“Estamos lutando com as próprias mãos para manter viva a tradição junina em nossa cidade. Todo ano é uma batalha para conseguir tecido, costureiras e alimentação para os ensaios. Agora, a Prefeitura quer premiar quem já vem pronto, enquanto os nossos ficam esquecidos”, desabafa uma das coordenadoras de uma tradicional quadrilha de Ilhéus.
Para muitos brincantes, a atitude da Prefeitura é um desrespeito com quem mantém a cultura popular viva durante o ano inteiro, com ensaios, ações sociais e oficinas culturais nos bairros. “É uma vergonha. A gente carrega essa tradição com amor, mesmo sem apoio, e ainda temos que ver o dinheiro público servir como atrativo para grupos de fora, enquanto os da cidade são ignorados”, diz uma dançarina veterana.
Com a proximidade dos festejos juninos, muitos grupos avaliam a possibilidade de não participar do concurso, como forma de protesto.
A Prefeitura ainda não se pronunciou sobre a falta de incentivo direto aos grupos locais. Enquanto isso, os artistas populares de Ilhéus continuam a ensaiar com paixão, mesmo diante do descaso e da falta de reconhecimento.
Afinal, de que vale premiar a festa se a alma da cultura local é deixada de lado?
Moradores dos distritos de Ilhéus ocuparam o centro administrativo municipal, no bairro da Conquista, nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (16) para cobrar do prefeito Valderico Jr (União Brasil) o retorno dos ônibus nas localidades.
Com faixas, cartazes, apitos e muito panelaço, a população protestou de forma pacífica, com a presença da polícia militar e da guarda civil municipal. Apesar do ato, as atividades na repartição pública não foram afetadas.
Uma comissão composta por moradores dos se reuniu com o representante do governo municipal, Marcelo Bandeira, no sentido de buscar uma solução, acerca da falta de transporte na comunidade rural e melhoria das estradas.
Ao repórter do Fábio Roberto Notícias, os moradores reclamam da má distribuição dos ônibus da empresa Dzset, que segundo eles, atendem primeiro os estudantes e, em seguida, os moradores, no entanto, a demora para passar e a pouca quantidade de ônibus, têm deixado a população indignada, além do direito de ir e vir afetado.
“O prefeito está brincando com a nossa cara, só pode. Não justifica tantos distritos sendo penalizados gratuitamente por esse governo. Como é que a prefeitura tem dinheiro para fazer festa milionária de São João e não disponibiliza ônibus e estradas de qualidade para população. Isso é um crime contra os direitos constitucionais da população”, protestou uma moradora de Banco do Pedro.
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O Partido da Mulher Brasileira (PMB) obteve uma importante vitória na Justiça Eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) acolheu os embargos de declaração da candidata Mariângela Conceição Santos e deferiu seu registro de candidatura para as eleições de 2024 em Ilhéus.
A candidatura havia sido inicialmente indeferida por suposta ausência de filiação partidária dentro do prazo legal. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a reanálise do caso, e o TRE reconheceu que a candidata apresentou certidão oficial do Sistema FILIA, comprovando filiação ao PMB em 6 de abril de 2024 — dentro do prazo exigido.
Com a decisão, o PMB confirma o cumprimento da cota mínima de 30% de candidaturas femininas, mantendo sua chapa eleitoral plenamente regularizada.
Na noite desta quarta-feira (14), a candidata à presidência do PT Ilhéus, a jornalista Camile Maltez, esteve reunida com lideranças da *Chapa Democracia e Unidade* para alinhar estratégias e fortalecer o projeto de um partido mais forte, combativo e participativo.
O encontro contou com a presença da professora Adélia Pinheiro (ex-candidata à prefeita de Ilhéus pelo PT), do presidente municipal da sigla, Ednei Mendonça, e da vereadora Professora Enilda.
Na oportunidade foi reafirmando o compromisso com a construção coletiva e democrática do Partido dos Trabalhadores e Trabalhadoras.
As eleições do PED (Processo de Eleições Diretas) acontecem no dia 6 de julho em todo o país.
Yordan Bosco (MTB 2992)
(71) 99133-7282
Na sessão desta quarta-feira (14), na Câmara Municipal de Ilhéus, o vereador Maurício Galvão (PSB) solicitou vista do Projeto de Lei nº 034/2025, de autoria do Executivo Municipal, que propõe a concessão de subsídio mensal no valor total de R$ 26 milhões às empresas de transporte público da cidade. O pedido foi feito com base no artigo 171-A do Regimento Interno da Casa, que permite ao parlamentar requerer vista para análise mais aprofundada da matéria antes da votação.
A solicitação de Galvão resultou no adiamento da votação, que aconteceria em regime de urgência. Também foi retirado da pauta, pelo mesmo motivo, o Projeto de Lei nº 035/2025, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para permitir o repasse desses recursos.
De acordo com o vereador, o projeto apresentado pelo prefeito Valderico Reis (União Brasil) carece de transparência e planejamento. “Trata-se de uma proposta que compromete áreas fundamentais para a população mais vulnerável da nossa cidade. Dos R$ 26 milhões previstos, metade, cerca de R$ 13 milhões, seriam retirados de setores essenciais, como pavimentação, drenagem e construção de escadarias nos altos, comprometendo diretamente a segurança e a mobilidade das comunidades periféricas”, destacou Galvão.
O parlamentar também criticou a forma como o projeto foi inserido na pauta. “Uma matéria dessa relevância não pode tramitar em regime de urgência, sem diálogo com a população e sem uma prestação de contas detalhada dos reais custos operacionais das empresas de transporte”, afirmou.
Com o pedido de vista, os projetos foram retirados temporariamente da pauta e podem retornar à discussão nas próximas sessões. Galvão reiterou que não é contra discutir soluções para o transporte público, mas defende que qualquer iniciativa nesse sentido precisa ser construída com responsabilidade, escuta popular e transparência.
“Nosso compromisso é com o povo de Ilhéus, especialmente com aqueles que mais precisam. Não podemos permitir que verbas fundamentais para a infraestrutura urbana sejam comprometidas sem um debate sério e honesto com a sociedade”, concluiu o vereador.