“Professores contratados estão mais uma vez sem receber o salário integral de dezembro, terço de férias e indenização, um claro desrespeito e falta de compromisso com os profissionais em educação do Município.

Te disseram que Valderico seria o novo? Te enganaram. Ele já segue cometendo as mesmas práticas de gestões anteriores. Não há nada de novo. Até então não teve responsabilidade nenhuma em pagar o salário completo dos professores contratados que trabalharam até 20 de dezembro. Os contratados também reclamam que não pagou indenização e o terço de férias. Semana passada alguns professores ainda conseguiram pegar seus contra-cheques com a rescisão que não saiu. Essa semana nem isso.

Pessoal, uma informação, caso nem todos saibam. Foi ao RH pegar meu contracheque de dezembro e eles já entregam o da rescisão (temos direito à férias proporcionais +1/3 de férias proporcionais). Então nesse contracheque já conseguimos saber qual o valor que receberemos. A moça do rh disse q não foi pago, pois eles ainda estão fazendo o levantamento da folha. Mas pelo menos já conseguimos ter ciência do valor.

Pelo jeito a prefeitura está colocando os pés pelas mãos e está evitando liberar documentos comprobatórios que atestam contradições que demonstram a inoperância de seus setores. Alguns trabalhadores também reclamaram de não ter conseguido outros documentos como histórico de tempo de serviço pela prefeitura e ficha financeira. Toda semana surgem informações nas escolas que esses valores serão pagos na sexta-feira, mas nessa conversa já se passaram umas duas sextas-feiras. Circulam informações entre os colegas que o próprio prefeito prometeu a eles em conversas pessoais o pagamento. Até agora nada. Os professores estão atentos e observando. Recebemos informações ainda que demais trabalhadores da educação e estagiários também estão sem o pagamento desses valores. Os trabalhadores lamentam que as promessas de campanha de Valderico, quando disse que seria o novo, só tenham servido mesmo para se eleger. 

Pelo jeito, a meta de Valderico é acabar com os planos que ACM Neto tem de adquirir popularidade na região cacaueira. Os professores já sabem que não há nada de novo no front e estão esperando a prefeitura lhes pagar o que lhes deve. Não é pouca, inclusive, a quantidade de trabalhadores, que nos chegam ao privado falando que estão passando por muitas dificuldades pelo não pagamento dos direitos.

Hoje, inclusive, o ministro da educação, Camilo Santana, informou que houve repasse do Fundeb para Estados e Municípios e que o recurso serve também para capacitação e remuneração do professores.

Então:

Paga os trabalhadores, prefeito!”

Moradores e comerciantes da Avenida Uberlândia no Malhado estão tendo que conviver com esgoto a céu aberto nas portas de sua residência e comércio, além das constantes inundações na rua.

A situação está acontecendo há mais de três meses, devido a problemas estruturais e corriqueiro na rede de esgoto da Embasa e na rede pluvial da prefeitura, sendo que já foram notificadas e ficam uma instituição culpando a outra, ninguém resolve e os moradores e comerciantes passando perrengues, mal cheiro, proliferação de mosquitos e trazendo doenças para comunidade local.

“Ilhéus é uma das cidades da Bahia com a carga tributária altíssima, tanto para o morador, como para o comerciante e, mesmo cumprindo nossas obrigações como contribuintes, somos desrespeitados pelo poder público. Isso é um crime contra à saúde pública”, reclama um comerciante.

Os estagiários da Secretaria de Educação de Ilhéus enfrentam uma situação preocupante: estão há três meses sem receber suas bolsas e, em alguns casos, há ainda mais tempo. Segundo relatos, a cada dia surge um novo problema, seja na Controladoria, no CIEE, na Tesouraria ou em outro setor responsável pelo pagamento. Agora, a informação repassada aos estagiários é ainda mais alarmante: não há previsão para a regularização dos valores.

Diante desse cenário, muitos estagiários estão em situação financeira crítica. Para alguns, a bolsa é essencial para a continuidade dos estudos, e a falta de pagamento compromete a rematrícula na faculdade. Outros já consideram abandonar o estágio para buscar outra fonte de renda, evidenciando a falta de empatia e compromisso da gestão municipal com esses profissionais em formação.

A Secretaria de Educação justificou o não pagamento de dezembro como um erro da administração anterior. No entanto, o pagamento referente a janeiro, já sob a nova gestão, também não foi efetuado. Durante a Jornada Pedagógica, a secretária da pasta mencionou essa questão, mas sem oferecer uma solução concreta para os estagiários.

Diante da ausência de respostas e da incerteza sobre seus direitos, os estagiários decidiram acionar o Ministério Público. O objetivo é formalizar uma denúncia e buscar providências para que a Prefeitura de Ilhéus cumpra com suas obrigações.

Os estagiários reforçam que foram contratados pelo município e não por uma gestão específica, e que, portanto, o pagamento da bolsa deve ser tratado como uma prioridade, garantindo seus direitos e a continuidade de suas atividades.

Na tarde desta sexta-feira (21), estudantes de Ilhéus realizariam um ato público na Praça Misael Tavares para exigir a saída de Larissa Costa, diretora do Núcleo Territorial de Educação (NTE 05) hoje responsável por dirigir mais de 100 escolas de Ilhéus e cidades vizinhas. A manifestação, organizada pela União Estadual dos e das Estudantes (UEES Bahia) e Uniões Municipais dos e das Estudantes de Ilhéus e Itabuna, reuniu estudantes indignado(a)s com a omissão da gestora diante de denúncias de assédio, racismo e homofobia nas escolas estaduais da região.

No entanto, ao invés de diálogo e transparência, os estudantes receberam como resposta uma forte intimidação por parte da Secretaria de Educação da Bahia e do próprio NTE 05, que, em uma tentativa de reprimir a mobilização, colocou viaturas da Polícia Militar na porta das escolas estaduais de Ilhéus. Relatos apontam que a presença ostensiva da polícia dentro da escola visava coagir os e as estudantes, impedindo-os de se expressar livremente e participar do ato, os estudantes de Ilhéus alegam ainda que se encorajaram após ver que alunos do CIEBTEC estavam vindo a público expor o terror que estavam vivendo dentro do ambiente escolar.

“Ao invés de investigarem as graves denúncias que apresentamos, tentaram nos silenciar com viaturas na porta dos colégios, policias armados tratando os estudantes como se nós fossemos os criminosos!”, denunciou um dos líderes do movimento.

“…Em uma clara tentativa de intimidar os estudantes a não saírem dos colégios para a manifestação, a secretaria da educação e o NTE 05, enviou para porta dos colégios, viaturas camburão da polícia militar, o que assustou os estudantes que se questionavam o porquê de tamanha violência psicológica para além do que já haviam passado e estavam denunciando, a forma que fomos tratados parecia que éramos nós os criminosos!…” Afirmou Allvaro Garrido, Vice-presidente da UEES Bahia que está na região acompanhado de perto a série de denúncias.

Além da saída da diretora, os estudantes continuam exigindo uma auditoria geral nas contas do NTE 05 e a implementação de medidas efetivas para resolver os problemas de assedio, racismo e homofobia praticados por gestores, problemas estruturais das escolas da região também impulsionam a revolta dos e das estudantes. O movimento reafirma que não se intimidará e que, diante da repressão, a mobilização apenas crescerá nos próximos dias, que ainda denunciam que o ex-diretor exonerado do Complexo Integrado de Educação Básica, profissional e Tecnológico (CIEBTEC), recebeu licença prêmio de 03 (três) meses publicada no diário oficial do estado esta semana;

“… é um absurdo o gestor é denunciado e como resposta a secretaria da educação, apenas exonera ele do cargo e concede a ele LICENÇA PRÊMIO (férias)… não da resposta nem retorno para os estudantes de encaminhamentos concretos, mais manda o camburão da polícia militar pra porta dos colégios para intimidar e impedir os estudantes de exercerem o seu direito de liberdade de expressão…” Declarou Allan Delon, presidente UMES de Ilhéus.

A UEES Bahia e demais entidades estudantis reforçam o chamado à comunidade, professores e demais trabalhadores da educação que também denunciam Larissa Costa, para se somarem à luta por uma escola pública verdadeiramente democrática, segura e inclusiva.

Vídeos: