A Empresa São Miguel exerce uso exclusivo do itinerário Maria Jape/Central de Abastecimento, desta forma a comunidade tem ficado a mercê da falta de organização operacional da empresa em relação ao serviço prestado ao usuário. Em 2017, o itinerário de 5:15h (Terminal-Maria Jape) a Empresa retirou o motorista fixo da linha e colocou motoristas e cobradores foguistas, dificultando a vida dos usuários, pois a cada dia o ônibus passava em um horário superior ao da tabela.

Em 2018, a empresa retirou o motorista fixo do turno vespertino, agravando a debilidade da prestação do serviço de transporte público, uma vez que segundo o Sr. Bruno, responsável pelo atendimento ao público no contato da garagem da referida empresa (3632-2239), a linha (Terminal-Maria Jape) está sem motorista, onde a empresa deixa para “procurar” um motorista para que exerça sua função, depois do horário em que a referida linha deveria está presente na comunidade às 17h. Quando a população liga para o referido contato de atendimento ao público, são informados que o ônibus já havia saído do terminal sentido à comunidade, porém todas as informações foram inverídicas, uma vez que o problema da falta de motorista foi solucionado momentaneamente por uma viagem, liberando o ônibus para saída do terminal depois das 18h, ou quando extraordinariamente os ônibus nem vai à comunidade no horário de 17h, deixando os professores sem terem como se deslocar, dependendo da chegada da referida linha,onde só aparece na comunidade no último horário as 18:30h, onde os professores chegam em suas residências após às 21h, onde no dia seguinte retomam a rotina de estarem presentes no ponto de ônibus às 5:10h para lecionar na comunidade, onde mesmo diante destas dificuldades, não é disponibilizado nenhum auxílio, somente a remuneração prevista em lei.

Ainda no mês de fevereiro de 2018, foi solicitado a prefeitura, via ofício, que fosse disponibilizado um horário extra, em relação ao horário de 5:10h da linha 819 ou 815 , haja vista que os professores precisam dispor de 8h diárias de carga horária de trabalho, porém por conta dos horários atuais da linha 819 ou 815, a carga horária totaliza 14 h diárias de exercício, pois esta referida linha sai da garagem às 5:10h e a tarde os professores retornam às 17:00h de Maria Jape-Centro, posteriormente ao chegar no Centro às 18h, precisam locomover-se para seus respectivos bairros residenciais, chegando cada qual em sua residência após às 19h. Onde o ideal seria a disposição de um horário posterior ao de 5:10h, como existe atualmente esta opção em outros distritos. Ainda foi colocado via ofício as precárias condições dos ônibus.

Considerando a lei Orgânica do município de Ilhéus o art. 269, Capítulo VI. Ainda, o Art. 275, cap. V-padrões de segurança e manutenção, e inciso 6º, respeitando a idade máxima do veículo em circulação de 5 anos da data de fabricação, tendo em vista que o ônibus da linha 819 e o 815 aparenta visivelmente mais de 10 anos de uso, encontrando-se constantemente quebrando ao longo do itinerário, colocando vidas em risco. Desta forma, além do risco diário, somos submetidos a ações arbitrárias e desumanas, uma vez que acredita-se que a Empresa São Miguel deveria visar a segurança do usuário, onde possui a concessão pública para atuar no setor de transporte de passageiros, assim como a sua organização logística para a implementação de soluções.

Atenciosamente,

Comunidade e Professores de Maria Jape

Nossa reportagem foi procurada por moradores do loteamento Jardim Atlântico para denunciar a tentativa e impedir a doação, pela Prefeitura, de uma extensa área verde situada no bairro, localizado na zona sul. A indignação, já resultou na criação do movimento “Área Verde, SIM!” que conta com a adesão da população por meio de um abaixo-assinado, se deve ao fato de ser uma área destinada ao lazer, que recebe cuidados dos moradores,  funcionando como única praça no local.

O “Área verde, SIM!” conta com apoio do Instituto Nossa Ilhéus (INI) e atua no sentido de exercer o direito à cidade, especialmente, por ser uma área predominantemente residencial. A ação do poder público aconteceu sem qualquer diálogo com a comunidade, que foi surpreendida com a notícia em blogs da cidade sobre a construção das edificações.

O INI e comunidade querem explicações do porquê da escolha dessa área, o qual segundo os mesmos, não teve consulta popular. Um abaixo-assinado já conta com a adesão de aproximadamente mil assinantes até o momento, entre cidadãos e entidades ilheenses e pode ser acessados no link: https://goo.gl/RX92yR.

Na descrição, os moradores alegam que recentemente, prepostos do governo municipal informaram que fariam campos de futebol de areia e quadras poliesportivas na área, justificando a retirada indiscriminada de árvores e de areia, o que modificou parte da paisagem existente. Para a rearborização, foram doadas pelo INI mudas de Ipê, Pitanga, Aroeira e Jatobá, do viveiro do Instituto Floresta Viva, bem como de moradores que doaram outras espécies do bioma Mata Atlântica.

O movimento “Área Verde, SIM!” lembra que o Art. 105 da Lei Orgânica do Município de Ilhéus é claro ao expressar que “não podem ser alienados os bens públicos de uso comum, bem como os de uso especial, enquanto guardarem esta destinação, salvo, quando não mais ocorrer a utilização específica, o que não é o caso da área.”- pontuou um morador.

Lideranças do movimento estiveram no dia de ontem na reunião mensal do Conselho de Meio Ambiente – CONDEMA onde expuseram a situação aos conselheiros. Na oportunidade o presidente do Conselho e Superintendente de Meio Ambiente da prefeitura, Sr. Emílio Gusmão, declarou que está aguardando um posicionamento oficial do setor competente da prefeitura para tomar uma posição, vez que existe, segundo ele, dúvida se trata de uma área verde ou área institucional. Porém, Gusmão já adiantou perante todos os presentes que será contra a construção do Fórum naquele local se for confirmado que se trata de área verde.

Comentário do Blog: Mais uma vez o superintendente Emílio Gusmão entra em choque com o prefeito. Em que pese o aparente desprendimento e espírito público, fica clara a incompatibilidade do ocupante do cargo de confiança com as diretrizes do governo. Recentemente Gusmão se recusou a visitar o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), nas proximidades da Vila Juerana, somente porque é uma iniciativa da Bamin. Atitude desastrosa, pois o Porto Sul é uma conquista dos ilheenses, e o superintendente do Meio Ambiente não tem o direito de boicotar o empreendimento somente porque é contra sua implantação.