O Coletivo SOS Escola Estadual Padre Luiz Palmeira se reuniu na manhã de hoje (16), no Ministério Público Estadual, com o promotor de Justiça, Franklin Ferrari, para tratar de soluções para relocação da única escola pública de Ilhéus que funciona atendendo aos alunos em tempo integral.
A escola, que atende estudantes do ensino médio da zona sul, em especial da localidade de Nova Brasília e do Pontal como um todo, existe há mais de 50 anos e será demolida para a construção da nova ponte.
O remanejamento dos alunos para outras escolas tem implicado em salas lotadas, com números acima do aceitável pelo Ministério da Educação, além do impedimento de continuar a metodologia de ensino integral, o que contribui para a descontinuidade da educação e para a falta de interesse dos estudantes.
Uma carta explicando todos os motivos foi escrita pelo Coletivo e direcionada ao governador Rui Costa, que recentemente anunciou a destinação de R$90 milhões para reformas de escolas baianas. Leia a carta no anexo deste post.
Enquanto estudante, Clemilson Dias esteve na reunião, e contou da dificuldade de conseguir vaga nas escolas do bairro. Hoje ele estuda no centro da cidade, implicando em despesa de locomoção, além de mais tempo isso.
Estiveram presentes também o morador do Pontal, José Henrique Abobreira; o professor, Joselito Alves, o administrador, Zito Flores, a gerente de comunicação do Instituto Nossa Ilhéus, Tacila Mendes; e o vereador Gil Gomes.
Outra reunião no MPE está agendada para esta sexta (17), às 14h30, a fim de que seja elaborada uma proposta para o governo estadual, buscando solução a médio e longo prazo. Membros da Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI), da prefeitura e do Coletivo discutirão soluções, inclusive a possível relocação da escola para o espaço hoje obsoleto, onde já funcionou o Clube Social do Pontal (já está disponível para o município).
Fonte: Instituto Nossa Ilhéus.