Funcionários terceirizados do SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) em Ilhéus procuraram a nossa reportagem e fizeram uma denúncia contra diferença salarial. O grupo informou que os funcionários terceirizados estão insatisfeitos com os salários recebidos em relação aos dos contratados em Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).

Segundo eles, os terceirizados de toda rede SAC estão ganhando um salário de R$ 1.355,00 que com os descontos volta pra 1.200,00, enquanto o salário dos REDA foi para R$ 3,200.00. “Nós terceirizados estamos revoltados. Tá feio a nossa situação”, disse um funcionário que pediu para não ser identificado.

Ele nos enviou uma cópia da reivindicação feita pelos funcionários de todo estado que foi enviada para o Governador na tentativa de que seja tomada alguma providencia. Veja abaixo a reivindicação na íntegra.Os servidores terceirizados do Estado da Bahia, especificamente os lotado nos SAC’s – Serviço de Atendimento ao Cidadão vêm solicitar ao Governador Jerônimo que reavalie o contrato junto à Empresa Alfa, uma vez que prestamos um serviço de excelência, conquistamos e mantemos a certificação da Norma ISO 9001, mas o salário que recebemos pelo trabalho relevante que prestamos é atualmente, um salário-mínimo e ao aplicar os descontos, se torna inviável, assim como o auxílio-alimentação que mal sustenta uma cesta básica.

Nos sentimos desvalorizados, e pela condição que a própria ISO 9001 exige, que é a valorização do colaborador.

Ressaltamos também ainda o princípio da isonomia salarial, que é prevista na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho, que em seu artigo 461, redação dada pela Lei 13467/2017, estabelece que, “sendo idêntica a função a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador na mesma localidade, corresponderá igual salário sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade”.

Uma situação inusitada foi presenciada por vários passageiros a bordo de um ônibus da Viametro, que faz a linha Iguape/Hernani Sá, às 18h20 desta quarta-feira (31).

No vídeo enviado para redação do Fábio Roberto Notícias é possível notar grande quantidade de baratas de variados tamanhos perambulando no interior do veículo, provocando muita correria e pânico dos usuários, no retorno para casa, após intenso dia de trabalho.

“Estou acostumada andar em ônibus antigos, superlotado e sempre quebrando, mas ter que dividir o espaço com baratas, muitas delas voadoras, é um cúmulo do absurdo e falta de respeito com a população”, relatou uma passageira bastante nervosa.

A crise instalada no transporte público de Ilhéus é de inteira responsabilidade da prefeitura de Ilhéus, que através da SUTRAM, tem o papel exclusivo de fiscalizar, vistoriar e aplicar as sanções necessárias, pela má prestação do serviço público, que se arrasta ao longo dos últimos 20 anos, com a sensação de impunidade, aos olhos do Ministério Público e Judiciário.

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