A prefeita de Barro Preto, Ana Paula (PMDB), está visitando todos os setores públicos desde o primeiro dia útil de mandato, 02 de janeiro. Durante as visitas, a gestora é surpreendida com total descaso e abandono em toda a cidade, que teve como responsável, a ex-prefeita Jaqueline Motta (PT), que governou o município entre os anos de 2013 a 2016. Dentre as irregularidades encontradas pela nova administração está o débito oriundo de empréstimos consignados.
Segundo a prefeita Ana Paula, no mês de novembro, a ex-prefeita Jaqueline Motta deixou de pagar a Caixa Econômica Federal R$ 26.001, 85 (vinte e seis mil, hum real e oitenta e cinco centavos). Em dezembro, o município deixou a dívida de R$ 25.734,09 (vinte e cinco mil, setecentos e trinta e quatro reais e nove centavos), perfazendo um total de R$ 51.735,94 (cinquenta e hum mil, setecentos e trinta e cinco reais e noventa quatro centavos).
Em relação ao Banco do Bradesco, a dívida é ainda maior. Jaqueline Motta deixou de pagar 89.071, 07 (oitenta e nove mil, setenta e hum reais e sete centavos).
O Crédito consignado (também conhecido como empréstimo consignado) é um empréstimo com pagamento indireto, cujas parcelas são deduzidas diretamente da folha de pagamento da pessoa física. Na época, a prefeitura fez dedução dos valores, mas não pagou os bancos, o que tem gerado cobranças incessantes aos servidores por parte das instituições financeiras e até negativando seus respectivos nomes.
Para um advogado que foi procurado pela reportagem do site Fábio Roberto Notícias, isso chama-se apropriação indébita, caraterizado um crime que de acordo com Art. 168 – Apropriar-se de coisa alheia, a pena e de 1 (um) a 4 (quatro) anos, de reclusão, além de multa.
