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Barro Preto: ex-prefeita Jaqueline Motta tem contas rejeitadas, sofre representação no MP e terá que devolver mais de R$ 65 mil

Motta está em pipinada.
Motta está em pipinada.

O Tribunal de Contas dos Municípios, na sessão desta quinta-feira, 12, julgou e rejeitou as contas da ex-prefeita de Barro Preto, Jaqueline Motta, do Partido dos Trabalhadores, referentes a gestão de 2016. As contas da ex-gestora teve como relator, o conselheiro Mário Negromonte (PP).

Jaqueline Reis da Motta sofreu a determinação de formulação ao Ministério Público Estadual em razão do descumprimento do disposto no artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, oportunidade em que será analisada a eventual prática de crime contra as finanças públicas.

A gestora não deixou em caixa recursos suficientes para pagamento dos restos a pagar e despesas de exercícios anteriores. Também foi identificado o não recolhimento integral de multas imputadas a gestora em processos anteriores e que já estão vencidas.

A ex-prefeita foi multada em R$15 mil pelas irregularidades encontradas no relatório técnico e em valor que equivale a 30% dos seus subsídios anuais, pela não redução da despesa com pessoal. Também deverá devolver aos cofres municipais a quantia de R$65,340,16, com recursos pessoais, referente a ausência de comprovação dos serviços (R$52.645,66), ausência de remessa dos processos de pagamento (R$12.664,29) e realização de despesas ilegítimas com juros e multas por atraso de pagamento (R$30,21).


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