Até o fim do mês de julho, a cidade de Ilhéus vai sediar uma Audiência Pública com a finalidade de discutir a adequação do município a Lei de Resíduos Sólidos. O dia do evento ainda será definido. E de acordo com o vereador Carlos Augusto, a cidade conta com um descarte de lixo que não atende a demanda e traz prejuízos. “Estamos apoiando essa luta definitiva para resolver o problema porque a construção de um aterro sanitário não é a solução”, frisa o vereador que é presidente da Comissão de Transportes da Câmara de Ilhéus e também é conhecido como Augustão do PT.

Por muitos anos no Brasil a solução para o descarte de material não utilizado pela população das cidades era a implantação de Lixões. Os lixões não são adequados aos sistemas de preservação do meio ambiente: não tem impermeabilização; nem sistema de drenagem e na maioria das vezes, trata-se de locais clandestinos, ou seja, sem autorização dos órgãos ambientais para o seu funcionamento.

O vereador lembra que essa prática ainda persiste no país e na Bahia, infelizmente, muitas cidades não tratam o lixo como lixo e promovem perigo para os moradores. “Proponho a construção de uma usina de aproveitamento de lixo para geração de energia através da nova tecnologia implantada com sucesso no sul do país. Se essa tecnologia em funcionamento em Ponta Grossa no Paraná for implantada em Ilhéus, vai também atender outros municípios da nossa região através de consórcio”, disse.

A nova Lei de Resíduos Sólidos entra em vigor a partir de janeiro de 2023 e o parlamentar acrescenta que Ilhéus vive no atraso. “Aqui na cidade o descarte é irregular através de lixão que recebe o material in natura. Centenas de famílias vivem misturadas com ratos, baratas, urubus, cães e gatos. Outro grave problema é a exposição dessas pessoas com os insetos, micróbios e bactérias”, reflete o vereador Augustão. O vereador reforça que a implantação da usina vai proporcionar, além do destino certo para o lixo, vai promover a geração de energia, emprego e renda. “Mas tudo isso só realmente vai acontecer a partir da decisão do prefeito. A implantação da usina de beneficiamento do lixo não vai custar nada para a cidade de Ilhéus”, encerra o vereador.

Cerca de 50 líderes quilombolas retomaram parte do seu território ancestral na manhã deste domingo, dia 03 de Julho, em Ilhéus.

Essas famílias são remanescentes do Quilombo Morro do Miriqui, certificado pela Fundação Cultural Palmares, e alegam que a área, de 1302 hectares, foi invadida há anos pelo Estado da Bahia, dando posse a UESC, expulsando muitas das famílias afrodescendentes habitantes das terras.

As famílias quilombolas têm trabalhado em mutirão na área, que deve ser dividida entre todos da comunidade para moradia e plantio.

As lideranças explicam que antes a comunidade vivia num espaço muito menor, que não comportava as famílias que lá moram. Era um espaço cedido por uma das famílias quilombolas ancestrais que tiveram a sorte de não serem expulsas pelo coronelismo ilheense do século XIX.

“Muitas famílias descendentes do Quilombo Morro do Miriqui foram expulsas e entregues à própria sorte. Hoje esse quadro mudou. Conhecimento é poder, nos empoderamos de nossa história e podemos agora retomar o nosso território por completo e reivindicar o que nos pertence por direito constitucional e herança ancestral. No quilombo temos porto seguro, a comunidade não paga aluguel e consegue tirar a subsistência da roça, onde se planta feijão de corda, mandioca, milho, se produz farinha e dendê, se têm galinhas, toda produção dentro da comunidade que permite assim a geração de renda, trabalho e dignidade”, explica Vinicius Vieira, liderança Jovem do Quilombo Morro do Miriqui, Conselheiro Titular Estadual do CDCN-Bahia (Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado da Bahia).

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Realizada com apoio da Prefeitura de Ilhéus, a próxima edição da Feira Cultural Rua Viva acontece neste sábado (9), a partir das 16h, na Praça Rui Barbosa, popularmente conhecida como “Praça dos Namorados”, localizada na Avenida Soares Lopes. Além de entretenimento e lazer para toda família, o evento traz exposição e venda de artes, gastronomia, moda, atrações infantis, oficinas e muita música, impulsionando o comércio dos pequenos produtores.

Entre as atrações confirmadas estão a cantora Gabriela Maja, Kambalhota Kambalache e seus malabares de fogo, música e dança dos alunos da ACEI e Oficina Cupcake. O acesso ao evento é totalmente gratuito a toda população.

O Município tem incentivado a realização de feiras criativas, através da isenção de taxas, limpeza de praças e ruas para organização dos eventos.

A cesta básica composta de feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café) e suas respectivas quantidades, passou a custar R$ 537,31 no mês de junho, em Ilhéus. Um aumento de 0,62% comparando ao mês anterior.

Dos 12 itens que compõem a cesta básica, cinco aumentaram de preço: feijão (10,67%), leite (3,84%), carne (3,60%), pão (2,51%) e farinha (1,98%).

Em contrapartida, reduziram de preço a banana (-9,89%), tomate (-6,42%), manteiga (-1,96%), café (-1,59%), arroz (-1,12%), óleo (-0,79%), e açúcar (-0,68%).

A Universidade Estadual de Santa Cruz, através do Departamento de Ciências Econômicas e do Programa de Pós graduação em Economia Regional e Políticas Públicas realizará no dia 13 de julho às 19h no auditório Jorge Amado da UESC, o seminário intitulado Plano Diretor de Ilhéus: que cidade queremos? No evento serão discutidos assuntos técnicos e científicos relacionados à construção de um Plano Diretor e como está sendo a elaboração do novo Plano Diretor de Ilhéus.

O evento conta com o apoio e organização dos alunos do Mestrado em Economia Regional e Políticas Públicas; da Especialização em Planejamento de Cidades, de Ciências Econômicas e da Geografia da UESC.

Também estarão colaborando com o debate professores, mestres, doutores e profissionais da área, a fim de identificar problemas e sugestões a serem enfrentados antes de aprovação do Plano Diretor de Ilhéus.

Participe dessa discussão, sua contribuição é muito importante na construção de uma Ilhéus para todos.

Os estagiários que atuam na secretaria municipal de educação de Ilhéus começaram a receber ainda nesta quarta-feira (06) o pagamento das bolsas atrasadas, em virtude de uma pendência de documento da empresa CIEE, ocasionando todo o transtorno e prejuízo aos estagiários.

O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) constava Certidão Positiva junto à Receita Federal, entretanto, após a regularização, a secretaria de educação do município deu continuidade ao trâmite do processo de pagamento.

Os estagiários atuam diariamente nas escolas das zonas urbana e rural, além do setor administrativo da SEDUC e como monitor nos ônibus escolares.