Fábio Roberto Notícias // Ilhéus . Bahia

Administrar um município é bem mais complicado do que se prega na campanha eleitoral

Vista aérea de Ilhéus-BA.
Vista aérea de Ilhéus-BA.

Os novos prefeitos marinheiros de primeira viagem ou alguns já conhecidos pelo eleitorado que conseguiram se reeleger, devem administrar com menos dinheiro em caixa, a partir de janeiro do ano que vem, conforme previsão do índice provisório de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) divulgado pela Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda).

Por lei, os municípios têm direito a 25% da receita total do ICMS arrecadado pelo governo do Estado.

O país enfrenta uma situação financeira alarmante e mantém aceso o sinal vermelho de que a situação pode piorar. A cada dia mais cortes, mais pronunciamentos e revelações de deixar qualquer cidadão pensativo quanto ao futuro do nosso Brasil.

Se na esfera federal o problema deixa todos apreensivos, imagina para quem precisa administrar uma cidade e depende do Governo Federal para honrar com os compromissos diante de seus munícipes, no pequenos municípios, onde a arrecadação é significativamente baixa, os problemas na educação, saneamento básico, saúde e infraestrutura afetam drasticamente. 

Ademais, o próximo prefeito de Ilhéus ao entrar para assumir a cidade, tem ciência que enfrentará enormes desafios, principalmente para restaurar Ilhéus, que infelizmente, encontra-se estagnada e com dificuldades para alcançar novos desafios no século XXI. Com a responsabilidade de administrar um orçamento de aproximadamente R$ 380 milhões para o ano que vem, o próximo gestor, no entanto, terá de iniciar os trabalhos com muita cautela para driblar a crise e frear os gastos se a arrecadação continuar em queda durante 2017.


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