Na delação premiada, o doleiro Alberto Yousseff, falou de mesadas pagas com dinheiro vivo a deputados federais do PP com dinheiro desviado da Petrobras por integrantes indicados pela sigla. Foram beneficiados com dinheiro ilícito o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), que antes de assumir o mandato no Palácio de Ondina, cumpriu mandato na Câmara Federal. Os valores atingiam entre R$ 30 a R$ 150 mil.
Essa informação consta no pedido de ação penal elaborada pelos procuradores da Lava Jato, ingressado na semana passada e que tem como alvos o conselheiro do TCM, Mário Negromonte (PP) e o deputado federal Roberto Britto (PP).
A propina buscava canalizar o dinheiro da estatal para abastecer o partido nas principais cidades do interior baiano e até os correligionários. De Salvador, o esquema possuía o núcleo político, econômico, administrativo e financeiro.