A palestra motivacional “Incentivando a busca para sair da situação de rua”, ministrada pelo psicólogo Thiago Luz, aula de capoeira com o mestre Jenilson Negão, presidente do Conselho de Mestres de Capoeira de Ilhéus e integrante do grupo de Capoeira Camarada, Camaradinha, além de café da manhã foram algumas das principais ações realizadas pela secretaria municipal de Desenvolvimento Social (SDS), em comemoração ao Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua.
A coordenadora do Centro Pop de Ilhéus, Daniella Hoisel, informou que as atividades aconteceram na última segunda-feira (21), em alusão ao Dia Nacional da População em Situação, ocorrido no sábado (19). “Ainda são muitas as lutas enfrentadas pelas pessoas que vivem em situação de rua. A atual gestão oferece atendimento para reinserir essas pessoas no mercado de trabalho, regulariza documentos, inclui nos programas socioassistenciais, ajuda na busca de emprego e realiza palestras nas áreas de saúde e educação. Tudo isso é para que elas ganhem novamente sua autonomia e independência”, afirma.
Daniella destaca ainda que o Centro Pop de Ilhéus faz parte da rede de proteção do município e tem o objetivo de formalizar o encaminhamento desse público para órgãos e entidades que compõem a rede de proteção. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, na Avenida Candeias, bairro da Conquista, 544, com trabalhos técnico, especializado e humanizado.
Dia Nacional – Comemorado no dia 19 de agosto, o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua lembra a chacina ocorrida na Praça de Sé, em São Paulo, em 2004, quando 10 pessoas foram atacadas enquanto dormiam. Seis delas morreram. Poucos dias depois novos atos violentos levaram à morte de outro morador de rua. À época, investigações sobre o que ficou conhecido como ‘Massacre da Sé’ apontaram envolvimento de policiais militares que buscariam silenciar moradores que sabiam do envolvimento de agentes de segurança com o tráfico. Um segurança particular e seis PMs chegaram a ser denunciados e três soldados foram presos, mas liberados posteriormente por falta de provas.
